XXI ALAM
Resumo:960-2


Poster (Painel)
960-2Prevalência de micobactérias em um Hospital Universitário de Porto Alegre-RS
Autores:Fabiana da Silva Correa Soares (HSL PUCRS - Hospital São Lucas PUCRS) ; Roberta Monteiro Katzap (HSL PUCRS - Hospital São Lucas PUCRS / HSL PUCRS - Hospital São Lucas PUCRS) ; Lisandra Silvani Massi (HSL PUCRS - Hospital São Lucas PUCRS / HSL PUCRS - Hospital São Lucas PUCRS / HSL PUCRS - Hospital São Lucas PUCRS) ; Tiago Bottin Coser (HSL PUCRS - Hospital São Lucas PUCRS / HSL PUCRS - Hospital São Lucas PUCRS / HSL PUCRS - Hospital São Lucas PUCRS / HSL PUCRS - Hospital São Lucas PUCRS) ; Aline Camargo Massau (HSL PUCRS - Hospital São Lucas PUCRS / HSL PUCRS - Hospital São Lucas PUCRS / HSL PUCRS - Hospital São Lucas PUCRS / HSL PUCRS - Hospital São Lucas PUCRS) ; Vany Elisa Pagnussatti (HSL PUCRS - Hospital São Lucas PUCRS / HSL PUCRS - Hospital São Lucas PUCRS / HSL PUCRS - Hospital São Lucas PUCRS / HSL PUCRS - Hospital São Lucas PUCRS)

Resumo

As micobactérias, há anos, vêm sendo uma preocupação em infecções respiratórias, especialmente aquelas do Complexo Mycobacterium tuberculosis e, ultimamente, também em outras infecções, onde se passou a observar a ocorrência de micobactérias não causadoras de tuberculose. Nos últimos anos, o número de micobactérias não causadoras de tuberculose isoladas de espécimes clínicos tem aumentado, principalmente devido a expansão de pacientes imunodeprimidos, susceptíveis a infecções oportunistas, associadas a altas taxas de morbidade e mortalidade. Além disso, considerando que tais germes são ubiquitarios na natureza, o risco de infecções hospitalares se torna maior como nos casos de contaminação intraoperatória decorrentes de cirurgias de grande porte. A diferenciação entre as micobactérias é importante para o um diagnóstico e tratamentos corretos. O objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência de micobactérias causadoras e não causadoras de tuberculose e a variabilidade das espécies, em amostras de um Hospital Universitário de Porto Alegre-RS, no período de janeiro de 2011 a março de 2012. Foram analisados, através de estudo retrospectivo, os resultados das culturas de micobactérias de amostras clínicas diversas (escarro, líquido pleural, lavado brônquico, aspirado traqueal, ascite, líquor, entre outros). Posteriormente as culturas foram identificadas quanto a espécie pelo Laboratório Central do Rio Grande do Sul (LACEN/RS). Foram analisadas 814 amostras, das quais 64 eram positivas, sendo 35 (54,68%) identificadas como Complexo Micobacterium tuberculosis e 4 (6,25%) como micobactérias não causadoras de tuberculose. Destas, 1 (1,56%) pertencia a espécie Micobacterium kansasii, 1 (1,56%) Micobacterium abscessus e 1 (1,56%) Micobacterium fortuitum. As outras 25 amostras, que correspondem a 39,7%, não foram identificadas quanto a espécie. A identificação das espécies de micobactérias é de fundamental importância por apresentarem diferentes sensibilidades a drogas, sendo crucial para o tratamento da doença, e conseqüentemente possibilitando uma terapia medicamentosa adequada.


Palavras-chave:  Micobactérias, Complexo Mycobacterium tuberculosis, MNT