XXI ALAM
Resumo:659-1


Poster (Painel)
659-1PESQUISA DE ILHAS DE PATOGENICIDADE, ANÁLISE FILOGENÉTICA E GENOTÍPICA DE FATORES DE VIRULÊNCIA DE Escherichia coli PATOGÊNICA EXTRAINTESTINAL (ExPEC) ISOLADAS DE HEMOCULTURAS HUMANAS
Autores:Vanessa Lumi Koga (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Geizecler Tomazetto (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Paula Signolfi Cyoia (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Meiriele da Silva Neves (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Juan Josue Puño Sarmiento (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Leonardo Pinto Medeiros (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Sara Scandorieiro (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Gerson Nakazato (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Marilda Carlos Vidotto (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Renata Katsuko Takayama Kobayashi (UEL - Universidade Estadual de Londrina)

Resumo

Escherichia coli é uma bactéria Gram-negativa, pertencente à família Enterobacteriaceae, e pode ser inofensiva ao homem, ou ainda estar relacionada com diversas doenças humanas. Entre as cepas patogênicas está a E. coli Patogênica Extraintestinal (ExPEC), geralmente classificada filogeneticamente como grupo B2, sendo este um dos principais agentes etiológicos de infecções da corrente sanguínea causados por bacilos Gram-negativos. Alguns genes codificadores de fatores de virulência encontrados em ExPEC são o KpsII, K1, fyuA, papC, papG, hly, cnf1 e cnf2. A patogenicidade desse agente se deve à presença de fatores de virulência, sendo estes muitas vezes codificados por ilhas de patogenicidade (PAI), que são grandes blocos de DNA que apresentam mais de um gene associado à patogenicidade. Neste trabalho, 20 amostras de E. coli isoladas de hemoculturas humanas foram analisadas quanto a presença de PAIs, classificação filogenética e presença de genes de virulência, sendo todos realizados por meio do método de reação em cadeia da polimerase (PCR). Na análise de PAI foram pesquisadas: PAI I536, PAI II536, PAI IV536, PAI ICFT073, PAI IICFT073, PAI IJ96 e PAI IIJ96. A classificação filogenética baseou-se na presença dos fragmentos dos genes chuA e yjaA e um fragmento de DNA (TSPE4.C2). Já para a caracterização dos fatores de virulência foram pesquisados os genes KpsII, K1, fyuA, papC, papG, hly, cnf1 e cnf2. Entre as amostras analisadas, 70% dos isolados apresentaram PAI, tendo um total de 22 PAIs encontradas, e sendo a PAI IV536 a mais prevalente. Quanto a classificação filogenética, o grupo mais prevalente foi o B2 (40%). Já na caracterização genotípica dos fatores de virulência o gene mais prevalente foi o cnf2, presentes em 75% das amostras. Foi observado uma relação entre a presença de PAI e a classificação filogenética, sendo o grupo B2 o que apresentou um maior número de PAIs, e também uma relação entre as PAI e os fatores de virulência sendo que de 13 amostras que tinham 2 ou mais genes de virulência, 10 apresentavam PAI. Visto que a severidade das infecções bacterianas muitas vezes se deve as características genéticas associadas à virulência do agente patogênico, a pesquisa da presença de PAI, a classificação filogenética e a caracterização de fatores de virulência se mostram importantes para o estudo da patogenicidade das ExPEC.


Palavras-chave:  análise filogenética, ExPEC, fatores de virulência, ilhas de patogenicidade