XXI ALAM
Resumo:657-3


Poster (Painel)
657-3INFLUÊNCIA DO UMIDIFICANTE DE NA PRODUÇÃO DE BIOSSURFACTANTE POR Bacillus thuringiensis EM FERMENTAÇÃO EM ESTADO SÓLIDO
Autores:Pamela Cistina Lima (UFVJM - Universidade Federal dos vales do Jequitinhonha e Mucuri / UNESP - Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”) ; Charles Deodoro Vasconcelos da Silva (UFVJM - Universidade Federal dos vales do Jequitinhonha e Mucuri / UNESP - Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”) ; Felipe Santana Oliveira Cruz (UFVJM - Universidade Federal dos vales do Jequitinhonha e Mucuri / UNESP - Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”) ; Pedro Luiz Mota Aquino (UFVJM - Universidade Federal dos vales do Jequitinhonha e Mucuri / UNESP - Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”) ; Vanildo Del Bianchi (UNESP - Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”) ; Gisele Ferreira Bueno (UNESP - Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”)

Resumo

Os surfactantes compõem um importante grupo de compostos químicos com aplicação em vários processos industriais. Vem aumentando a substituição de substâncias sintéticas por substâncias biodegradáveis. Os biossurfactantes surgem como uma inovação aos surfactantes convencionalmente utilizados e podem ser produzidos através de resíduos agroindustriais entre outras fontes de carbono, e substituem um produto tóxico por um produto biodegradável. A otimização nos processos biológicos se dá com estudos de condições que são submetidos os sistemas, como o tempo de fermentação, umidade, umidificante. No presente trabalho utilizou-se casca de inhame e farelo de trigo, para comparar a influência dos diferentes umidificantes testados na produção de biossurfactante em fermentação sólida utilizando Bacillus thuringiensis. Realizou-se a fermentação de 24 horas em saquinhos de polietileno contendo 10g do substrado seco e triturado e umidades corrigidas para 80% e 120% usando como umidificantes solução tampão fostato, água residuária. O meio fermentado foi misturado com água destilada, filtrado à vácuo, logo em seguida centrifugado. Analisou-se o sobrenadante medindo através da tensão superficial resultante após a fermentação utilizando um tensiômetro, com a intenção de comparar com a tensão superficial da água e verificar a redução de tensão superficial sofrida no processo fermentativo. O meio que obteve a menor tensão superficial constatou-se que conseqüentimente indicaria maior concentração de biossurfactante, ou seja a maior produção do mesmo. Nos umidificantes testados o melhor resultado na redução da tensão superficial foi com o soro de leite na umidade de 120%, fermentado na casca de inhame, a tensão superficial encontrada foi de 42 mN/m . Nos demais resultados se sobressaiu o tampão fosfato utilizando o farelo de trigo como substrato, o melhor resultado foi de 44mN/m com umidade de 80%. Concluiu-se que a utilização do tampão fosfato como umidificante obteve-se bons resultados pois este reduziu bem a tensão superficial nas diferentes condições de umidade, porém foi encontrado valor pontual menor da tensão superficial com o soro de leite, já que este se torna possível a utilização deste sem acarretar prejuízos a produção, pois o soro de leite vêem a ser um resíduo da indústria de laticíneos.


Palavras-chave:  umidade, Bacillus thuringiensis, fermentação em estado sólido