XXI ALAM
Resumo:566-3


Poster (Painel)
566-3PERFIL DE SENSIBILIDADE DO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA PARA DIAGNÓSTICO DE TUBERCULOSE DO NOROESTE PAULISTA.
Autores:Heloisa da Silveira Paro Pedro (CLR-IAL-SJRP - Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto-SP) ; Susilene Maria Tonelli Nardi (CLR-IAL-SJRP - Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto-SP) ; Maria Izabel Ferreira Pereira (CLR-IAL-SJRP - Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto-SP) ; Rosângela Siqueira Oliveira (IAL- SÃO PAULO - Instituto Adolfo Lutz de São Paulo) ; Philip Noel Suffys (FIOCRUZ-RJ - Fundação Oswalldo Cruz- Rio de Janeiro) ; Harrison Magdinier Gomes (FIOCRUZ-RJ - Fundação Oswalldo Cruz- Rio de Janeiro) ; Amanda Juliane Finardi (ILSL-BAURU-SP - Instituto Lauro de Souza Lima- Bauru-SP) ; Ida Maria Foschiani Dias Baptista (ILSL-BAURU-SP - Instituto Lauro de Souza Lima- Bauru-SP) ; Ricardo Luis Dantas Machado (FAMERP-SJRP - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto-SP) ; Lilian Castiglioni (UNESP- SJRP - Univ. Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho)

Resumo

Introdução: O laboratório de referência é importante ferramenta do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, pois permite o isolamento e a identificação de seus agentes, por meio de técnicas validadas, permitindo direcionar perguntas epidemiológicas importantes como a origem de uma infecção e precoce detecção de resistência antibiótica adquirida. Objetivo: Determinar o perfil de sensibilidade dos isolados de Mycobacterium tuberculosis (M. tuberculosis) em um centro de referência para diagnóstico do Noroeste paulista. Materiais e Métodos: Foram isoladas 173 cepas de M. tuberculosis, provenientes de 173 indivíduos no Laboratório de Micobactérias do Instituto Adolfo Lutz, São José do Rio Preto,SP (IAL-SJRP), centro de referência para diagnóstico de tuberculose em 102 municípios. Todos esses pacientes foram ou estão sendo assistidos nos serviços de Saúde de SJRP. O teste de sensibilidade de M. tuberculosis às drogas (TSA) foi efetuado pelo sistema Bactec-MGIT (Becton & Dickinson, BD System) no Laboratório Central do IAL em São Paulo, SP. Resultados: Dos 173 pacientes, 154 (84.6%) eram do sexo masculino com média de idade de 37.8 (SD± 13.85). Com relação ao perfil de sensibilidade às drogas, dos 173 isolados de M. tuberculosis, 18 cepas de origem pulmonar foram resistentes. Catorze (77,8%) cepas apresentaram resistência à uma das drogas do esquema de tratamento da tuberculose: 8 cepas resistentes à estreptomicina, 4 à isoniazida e 2 a rifampicina. O perfil multirresistente (MDR), foi observado em 4 (22.2%): 3 resistentes a isoniazida/rifampicina/pirazinamida e 1 a estreptomicina/isoniazida. Um total 12 (66,7%) de pacientes com cepas resistentes, tiveram o TSA realizado concomitante aos exames diagnósticos de TB. Conclusão: A resistência às drogas na população estudada preocupa, principalmente devido à alta porcentagem de pacientes resistentes no momento do diagnóstico, o que pode facilitar a disseminação de cepas de MT resistentes, que é fator complicador para os programas de controle da tuberculose e dos esquemas terapêuticos, sugerindo o monitoramento sistemático das cepas circulantes.


Palavras-chave:  Mycobacterium tuberculosis, diagnóstico, perfil epidemiológico, Resistência Microbiana a Antibióticos