XXI ALAM
Resumo:502-3


Poster (Painel)
502-3SEQUENCIAMENTO PARCIAL DO GENE 16S rRNA DE ESTIRPES DE RIZÓBIOS DE LEGUMINOSAS TROPICAIS
Autores:Juscélio Donizete Cardoso (IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná / FAPEAGRO - Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenv. do Agronegócio / UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Maria Aparecida Matos (IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná) ; Guilherme Napoleão Pertinhez (IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná / UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Kelly Campos Guerra Pinheiro Goes (IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná / UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Diva Souza Andrade (IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná)

Resumo

Leguminosas tropicais, de grãos bem como plantas de cobertura e adubos verdes, são conhecidas pela promiscuidade em nodular com bactérias diazotróficas do solo. Portanto, o objetivo desse trabalho foi realizar a análise de um grupo de rizóbios com base no agrupamento de sequências parciais do gene 16S rRNA. Neste estudo foram utilizadas 68 estirpes isoladas de nódulos de feijoeiro (Phaseolus vulgaris), amendoinzeiro (Arachis hypogae), crotalaria (crotalária spectabilis), leucena (Leucaena diversifolia) e mucuna anã (Mucuna deeringiana), de diferentes agros ecossistemas no estado do Paraná. As estirpes analisadas foram pré-selecionadas de um grupo de 4.872 bactérias diazotroficas, da Coleção de Micro-organismos do Laboratório de Microbiologia do Solo do IAPAR, Londrina-PR. O DNA genômico de cada estirpe de rizóbios foi amplificado com os oligonucleotídeos fD1 (5'-AGAGTTTGATCCTGGCTCAG-3') e rD1 (5'AAGGAGGTGATCCAGCC3') que, codificam o 16S rDNA uma região altamente conservada entre as eubactérias. Os produtos de PCR foram purificados e sequenciados em sequenciador capilar. As sequências foram avaliadas no programa BioEdit, alinhadas no ClustalX. A análise de agrupamento das estirpes foi realizada com auxilio do programa MEGA com algoritmo neighbor-joining e foram utilizadas sequências de 672 pb. As sequências das estirpes foram comparadas com dados disponíveis no NCBI (http://www.ncbi.nlm.nih.gov). Foram incluídas sequencias de três estirpes que são utilizadas como inoculante comercial no Brasil para o feijoeiro (SEMIA4077 =CIAT899), SEMIA4080=PRF81 e SEMIA4088 =H12) e uma de amendoizeiro (SEMIA6144), além de Burkolderia cepacia (ATCC53794), Pseudomonas sp e Herbaspirilum lusitanum (P6-12). Pela análise de “Bootstrap consensus tree” foi observado à formação de dois grupos (A e B). O grupo A com 56 estirpes foi composto por uma maior diversidade com representantes simbiontes das cinco plantas hospedeiras. Esse grupo subdividiu se em dois, sendo um maior contendo 53 estirpes e o segundo com apenas duas estirpes isoladas de amendoinzeiro (IPR-Ah) e uma de feijoeiro (IPR-Pv). O grupo B foi formado por sete estirpes de IPR-Ah e cinco de IPR-Pv. Os agrupamentos das bactérias diazotróficas, utilizando sequências parciais do gene 16S, foram independentes da planta hospedeira ou dos agroecossistemas de origem.


Palavras-chave:  amendoinzeiro, feijoeiro, crotalaria, leucena, mucuna anã