XXI ALAM
Resumo:487-1


Poster (Painel)
487-1AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DE DIFERENTES EXTRATOS DA FAMÍLIA LEGUMINOSAE.
Autores:Aline Jacobi Dalla Lana (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Cláudia Borges Morais (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Fernanda Émeli Klein Silva (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Bruna Pippi (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Renata Cougo Moraes (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; José Angelo Silveira Zuanazzi (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Alexandre Meneghello Fuentefria (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

Resumo

INTRODUÇÃO: As infecções causadas por dermatófitos estão entre as doenças dermatológicas mais comuns em países de clima tropicais e subtropicais. A terapia antifúngica utilizado é freqüentemente de longa duração além de ter eficácia limitada devido à resistência adquirida por esses fungos, tornando necessária a descoberta de novos compostos antifúngicos. Para isso, uma estratégia é a busca por substância ativas em produtos de origem vegetal. O presente trabalho tem como finalidade realizar uma triagem da atividade antifúngica de diferentes extratos da família Leguminosae (Fabaceae), frente a seis espécies de dermatófitos e a determinação da concentração inibitória mínima. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada uma triagem dos extrados na concentração de 500 µg/mL para verificar a susceptibilidade dos fungos dermatófitos frente a 36 diferentes extratos da família Leguminosae. A partir disto, foi determinada a Concentração Inibitória Mínima (CIM) frente a cinco cepas de cada espécie suscetível de acordo com as recomendações dos documentos aprovados pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI, 2008). Os ensaios foram realizados em duplicada, incubados a 32 °C por 7 dias e a terbinafina foi utilizada como controle de inibição. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: Na triagem três extratos demosntraram atividade antifúngica contra os dermatófitos. Mimosa pigra apresentou CIM de 125 µg/mL para T. mentagrophytes, 62,5 a 125 µg/mL para T. rubrum e 125 a 500 µg/mL para E. floccosum. A CIM da Erisosema sp. foi de 31,25 a 500 µg/mL para M. gypseum. Já para a Chamaecrista sp., encontrou-se MIC variando de 250 a 500 µg/mL para T. mentagrophytes. CONCLUSÃO: Os resultados apontam a Mimosa pigra como agente de inibição de maior espectro de ação sobre as cepas testadas e mostram a família Leguminosae como potencial para estudo de desenvolvimentos para novos fármacos.


Palavras-chave:  CIM, Leguminosae, Extrato, Atividade Antifúngica