XXI ALAM
Resumo:478-1


Poster (Painel)
478-1Pesquisa de Staphylococcus aureus em telefones públicos da cidade de São Paulo
Autores:Carlos Carlotto Neto (USJT - Universidade São judas Tadeu) ; Raul Alexandre Ferreira da Silva (USJT - Universidade São judas Tadeu) ; Leticia Maria Fernandes de Oliveira (USJT - Universidade São judas Tadeu) ; Maria Raquel Manhani (USJT - Universidade São judas Tadeu)

Resumo

Staphylococcus aureus são cocos Gram-positivos, produtores de catalase e de DNAse, encontrados predominantemente no trato respiratório superior de humanos, os quais podem causar infecções cutâneas e subcutâneas. Os telefones públicos, aparelhos frequentemente utilizados por inúmeras pessoas de diferentes níveis socioeconômicos, são superfícies de contato, através das quais muitos microrganismos podem ser transmitidos aos usuários, principalmente quando não submetidas à higienização adequada. Esta pesquisa objetivou realizar uma análise exploratória do grau de contaminação por S. aureus em telefones públicos da cidade de São Paulo. Um total de vinte amostras de fones e bocais de telefones públicos localizados nas cinco regiões do município de São Paulo - Sé e República (região central), Mooca e Tatuapé (região leste), Vila Olímpia e Jabaquara (região sul), Clínicas e Barra Funda (região oeste), Santana e Tietê (região norte) foi coletado através de dois swabs estéreis, um utilizado no bocal e outro no fone, previamente umedecidos em 10mL de solução salina 0,85% estéril, no período de 24 a 26 de agosto de 2011. Após a coleta, as amostras foram acondicionadas em caixas isotérmicas refrigeradas e enviadas ao laboratório de microbiologia da Universidade São Judas Tadeu. As amostras foram submetidas à diluição seriada (1:10) em solução salina 0,85% até diluição 10-3. Alíquotas de 0,1mL de cada diluição foram semeadas, em duplicata, na superfície de ágar Manitol e incubadas a 35ºC por 48 horas. Após incubação, foram realizadas as contagens de colônias típicas. Três colônias de cada placa de ágar Manitol foram submetidas à coloração de Gram, prova de catalase e DNAse para identificação de S. aureus. Os valores médios das contagens de S. aureus encontrados em cada um dos telefones públicos foram: zona leste: 1,8 x 102 e 6,8 x 102 UFC; região central: 5,8 x 102 e 1,1 x 103 UFC; zona oeste: 1,1 x 102 e 1,8 x 102 UFC; zona sul: 2,1 x 103 e 1,9 x101 UFC e zona norte: 1,0 x 100 e 2,6 x 102 UFC. Verifica-se, através desta análise exploratória dos dados, que os orelhões situados nas regiões central e sul da cidade de São Paulo apresentaram maiores índices de contaminação por S. aureus, sugerindo uma maior necessidade de higienização.


Palavras-chave:  aureus, São Paulo, Staphylococcus, telefones públicos