XXI ALAM
Resumo:474-2


Poster (Painel)
474-2Quantificação de ácido 3-indolacético produzido por actinobactérias isoladas da rizosfera de plantas do bioma Caatinga
Autores:Milca Rachel da Costa Ribeiro Lins (UFPE/DA - Universidade Federal de Pernambuco/Depto de Antibióticos) ; Jéssica Martins Fontes (UFPE/CAV - Universidade Federal de Pernambuco/Centro Acadêmico Vitória / UFPE/DA - Universidade Federal de Pernambuco/Depto de Antibióticos) ; Genildo Rodrigo Brayner Bernardo (UFPE/DA - Universidade Federal de Pernambuco/Depto de Antibióticos) ; Gláucia Manoella de Souza Lima (UFPE/DA - Universidade Federal de Pernambuco/Depto de Antibióticos) ; Janete Magali de Araújo (UFPE/DA - Universidade Federal de Pernambuco/Depto de Antibióticos)

Resumo

A utilização de actinobactérias como agentes de controle biológico, biofertilizantes e promotores do crescimento vegetal têm sido amplamente estudados nas últimas décadas como uma alternativa ao uso de agrotóxicos. As actinobactérias possuem a capacidade de sintetizar muitos metabólitos de importância econômica na área da agricultura, como fitohormônios do grupo das auxinas, que favorecem o crescimento da planta hospedeira. O objetivo deste trabalho foi a investigação qualitativa e quantitativa da produção desta auxina por actinobactérias isoladas da rizosfera de plantas da Caatinga (Melocacto, Pereiro, Terminália) que estão depositadas no Laboratório de Coleção de Micro-organismos, UFPEDA. 28 linhagens de actinobactérias analisadas foram inoculadas em meio King B contendo L-triptofano (2,5 mmol. L-1) e incubadas a 37ºC/seis dias, sob agitação 110 xg. Após este período, as amostras foram centrifugadas durante 15 minutos a 8.000 xg, e em seguida um mililitro de cada sobrenadante foi transferido para outro tubo onde foi adicionado um mililitro do reagente de Salkowski (0,5 mol.L-1 FeCl3 + 7,9 mol.L-1 H2SO4). Os tubos foram mantidos no escuro por 30 minutos. A análise qualitativa foi realizada pela observação da mudança de coloração do amarelo para vermelho-alaranjado. Para a quantificação de auxina, foi realizada a leitura da absorbância num espectrofotômetro num comprimento de onda 530 nm. Foi construída uma curva padrão com ácido 3-indolacético comercial (Vetek) nas seguintes concentrações: 0,625; 1,25; 2,5; 5; 10; 20; 80; e 160 μg.mL-1. Todos os testes foram realizados em triplicata. A bactéria Pantoea agglomerans foi utilizada como controle positivo, e como negativo foram utilizadas alíquotas do Reagente de Salkowski misturado ao sobrenadante do King B suplementado com L-triptofano sem inóculo. Foi observado que 100% das linhagens produziram auxinas, e as concentrações variaram entre 12,76-163,9 μg.mL-1. Pelos resultados obtidos, observamos que estes micro-organismos têm um grande potencial como promotores do crescimento vegetal, e podem ser utilizados no campo visando um aumento na produção agrícola.


Palavras-chave:  Ácido 3-indolacético, Actinobactérias, Caatinga, Crescimento vegetal