XXI ALAM
Resumo:422-1


Poster (Painel)
422-1Avaliação do risco de contaminação da água nas caixas d’água e filtros por gravidade.
Autores:Ingred Dresch Martins (UNIFAL-MG - Universidade Federal de Alfenas) ; Luiz Carlos do Nascimento (UNIFAL-MG - Universidade Federal de Alfenas) ; Sandra Maria Oliveira Morais Veiga (UNIFAL-MG - Universidade Federal de Alfenas) ; Gabriella Farina Câmara (UNIFAL-MG - Universidade Federal de Alfenas) ; Luciana Viana Rezende (UNIFAL-MG - Universidade Federal de Alfenas) ; Thaíssa Corrêa Papini (UNIFAL-MG - Universidade Federal de Alfenas)

Resumo

Introdução: Considerando que a caixa d’água e o filtro de água por gravidade, dependendo de sua manutenção, não possuem desinfecção residual, tornam a água tratada facilmente suscetível à contaminação. O uso prolongado e a higienização incorreta das velas e torneiras do filtro por gravidade podem ser responsáveis pela possível formação de biofilme, o que representa uma constante fonte de contaminação e um risco à qualidade de vida. Métodos: Correlacionou-se o período e o modo de limpeza das caixas d´águas, filtros, velas e torneiras destes filtros utilizadas com suas avaliações microbiológicas, encontradas em 50 residências do município de Alfenas – MG. Para isso, foram realizadas coletas de amostras de água da caixa d’água; do interior da vela do filtro, por raspagem de uma área padronizada; e da superfície interna da torneira plástica, com swab. Nas amostras, foram quantificadas as bactérias heterotróficas, pelo método de contagem padrão em placa; e os coliformes totais e E. coli quantificados pelo método do substrato cromogênico definido. Os resultados foram comparados à Portaria n°2914/2011/MS e considerou-se valores acima de 500 UFC/cm2 e/ou presença de coliformes como indicativos da má qualidade da vela e torneira. Resultados: Não foi detectada E. coli em nenhuma amostra. Em 15 residências, a higienização da caixa d’água ocorria a cada 6 meses, sendo que somente 1 (6,7%) apresentou a água fora dos padrões de potabilidade; e, das 35 casas que limpavam em períodos maiores ou não limpavam, apresentaram 3 (8,6%) amostras insatisfatórias. Das 18 velas que foram higienizadas num período de 15 dias, sem utilização de açúcar e trocadas a cada 6 meses, 16 (88,9%) não apresentaram risco de contaminação. Das 32 velas restantes, que ultrapassaram o período de limpeza/troca, ou foram limpas com açúcar, 19 (59,4%) não apresentaram risco de contaminação. Em somente 8 casas a torneira foi limpa a cada 15 dias e trocada a cada 6 meses, sendo que destas, 2 (25%) não apresentaram risco de contaminação. Das 42 torneiras que não foram higienizadas/trocadas corretamente, apenas 1 (2,4%) não apresentou risco de contaminação. Conclusão: Deve-se atentar mais quanto à correta higienização dos reservatórios de água, torneiras e velas dos filtros por gravidade, em especial à torneira, uma vez que se torna um ponto crítico de contaminação da água que já foi tratada. Instituição de fomento: FAPEMIG.


Palavras-chave:  Água potável, Contaminação, Filtro