Resumo

A nova geração de alunos trata-se de jovens interativos, nativos digitais, conectados a redes sociais e pouco propensas a reflexão. A busca de respostas para a questão do ensino de microbiologia a essa geração de alunos nos fez desenvolver uma estratégia de aprendizagem que permitisse que o aluno utilizasse tecnologias de informação, redes sociais e blogs para externar a compreensão do conteúdo programático de forma a produzirem conhecimento. Entender como se comportam oferece vantagens para melhor relacionamento e fluidez no processo de aprendizagem e na avaliação processual. Para atender esse objetivo dividimos os alunos em grupos e realizamos uma enquete para que escolhessem um tema nas diferentes áreas da microbiologia (ambiental, de alimentos, médica e básica) e, posteriormente desenvolvesse um projeto no qual fosse utilizado novas tecnologias. A avaliação dos alunos foi realizada visando a autonomia intelectual, a participação e autoavalição. Na socialização foram apresentados vídeos de: participação de micro-organismos na produção de alimentos, biorremediação, controle biológico, doenças transmitidas pelo ar, folders de: intoxicação alimentar, doenças sexualmente transmissíveis, micoses superficiais, viroses da primeira infâncias, jornal de doenças de veiculação hídrica, revista de memes do ciclo do carbono e revista do ciclo do nitrogênio. Sem o empecilho do autoritarismo do professor e utilizando tecnologia atual dessa geração, o resultado dos trabalhos foi de grande qualidade e, em provas discursivas individuais demonstraram facilidade em realizar interpretações e exemplificar. Dessa maneira, assumimos o papel de condutor e o aluno a responsabilidade de buscar o conteúdo, animar o grupo, estimular a curiosidade, ter iniciativa, alimentar o senso critico, adquirir novas competências e habilidades, administrar as diferenças e conflitos inerentes no grupo, os quais são itens fundamentais para se destacar no mundo do trabalho.