XXI ALAM
Resumo:312-3


Poster (Painel)
312-3ISOLAMENTO DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS MULTIRRESISTENTE DE OTITE EXTERNA EM CÃO
Autores:Túlio Seraguci (UNESP - FMVA - UNESP - Faculdade de Medicina Veterinária – Campus Araçatuba) ; Cilene Vidovix Táparo (UNESP - FMVA - UNESP - Faculdade de Medicina Veterinária – Campus Araçatuba) ; Marília Alarcon Nogueira (UNESP - FMVA - UNESP - Faculdade de Medicina Veterinária – Campus Araçatuba) ; Gustavo Colombo (UNESP - FMVA - UNESP - Faculdade de Medicina Veterinária – Campus Araçatuba) ; Felipe Sales dos Santos (UNESP - FMVA - UNESP - Faculdade de Medicina Veterinária – Campus Araçatuba) ; Karen Santo Março (UNESP - FMVA - UNESP - Faculdade de Medicina Veterinária – Campus Araçatuba) ; Lara Gabriele Mayor Lopes Camargo (UNESP - FMVA - UNESP - Faculdade de Medicina Veterinária – Campus Araçatuba) ; Márcia Marinho (UNESP - FMVA - UNESP - Faculdade de Medicina Veterinária – Campus Araçatuba)

Resumo

O isolamento de micro-organismos do gênero Staphylococcus como agente causal de otites externas em cães e gatos é comum, uma vez que o patógeno compõem a flora das mucosas. Entretanto, o isolamento de amostras multirresistentes é crescente e preocupante na esfera da Saúde Pública. O material otológico proveniente de cão, dez anos, sem raça definida foi colhido em swab estéril e encaminhado ao Laboratório de Microbiologia – FMVA para isolamento e antibiograma. O exame citológico demonstrou grande quantidade de cocos e bacilos. Posteriormente o material foi semeado em meio de cultura Agar Sangue e Mac Conckey e incubados a 37°C por 24h em atmosfera de aerobiose. Para análise bioquímica de enterobactérias utilizou-se Kit entero test® Houve crescimento exuberante das espécies S. aureus β-hemolítico e Proteus mirabilis. No antibiograma foi utilizado o método de difusão em agar segundo Kirby-Bauer (1966), tendo como resultados para S. aureus a resistência às drogas: ciprofloxacina, norfloxacina, enrofloxacina, tobramicina, gentamicina, ampicilina, oxacilina, clindamicina e sulfametoxazol/trimetropim e sensibilidade apenas a vancomicina e imipenem. Para Proteus sp. houve resistência a tetraciclina, intermediário para ciprofloxacina e enrofloxacina e sensibilidade a tobramicina, gentamicina, cloranfenicol e norfloxacina. Torna-se preocupante a resistência da cepa de S. aureus para oxacilina, por ser esta a droga de eleição no tratamento de infecções por este gênero no homem. Ressalta-se ainda a grande importância do monitoramento na utilização de antimicrobianos na Medicina Veterinária. Os dados enfatizam a necessidade do uso cauteloso de drogas antimicrobianas, a fim de se evitar o desenvolvimento de cepas multirresistentes.


Palavras-chave:  Staphylococcus aureus, Multirresistente, Otite, Canino