XXI ALAM
Resumo:312-1


Poster (Painel)
312-1DETERMINAÇÃO DA FLORA MICROBIANA DA MUCOSA ORAL DE CÃES DA CIDADE DE ARAÇATUBA
Autores:Karen Santos Março (FMVA - UNESP - Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba - UNESP) ; Lara Gabriele Mayor Lopes Camargo (FMVA - UNESP - Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba - UNESP) ; Cilene Vidovix Táparo (FMVA - UNESP - Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba - UNESP) ; Marília Alarcon Nogueira (FMVA - UNESP - Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba - UNESP) ; Gustavo Colombo (FMVA - UNESP - Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba - UNESP) ; Felipe Sales dos Santos (FMVA - UNESP - Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba - UNESP) ; Túlio Faria Seraguci (FMVA - UNESP - Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba - UNESP) ; Márcia Marinho (FMVA - UNESP - Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba - UNESP)

Resumo

A etiologia de doenças da mucosa oral auxilia no emprego de medidas profiláticas e na escolha de medicamentos, evitando o desenvolvimento de resistência, além da possível presença de patógenos de caráter zoonótico. Foram colhidas dez amostras em swabs estéril do vestíbulo direito de cães que às cegas que deram entrada no Hospital Veterinário da UNESP/Araçatuba. Durante a anamnese determinadas questões, como raça, sexo, idade, procedência e tipo de alimentação foram abordadas. As amostras foram encaminhadas ao Laboratório de Microbiologia – FMVA onde foram imediatamente semeadas em meios de cultura de Agar Sangue e Mac Conckey, incubadas em atmosfera de aerobiose e microaerofilia a temperatura de 37ºC, em estufa bacteriológica, por um período de 24, 48 e 72 horas. Para análise bioquímica de enterobactérias utilizou-se Kit entero test®. De acordo com as características morfológicas, tintoriais e bioquímicas das colônias o gênero mais frequente foi Staphylococcus 60%, seguido por Bacillus sp. 40%, Escherichia coli 20%, Nocardia sp. 10%, Streptococcus sp. 10%, ,Pseudomonas sp. 10% e Candida sp. 10%. A microaerofilia foram isolados 10% de Actinomicetos sp , Streptococcus sp. e Bacillus sp., Pseudomonas sp. E. coli e Moraxella sp. Dos dez animais analisados, 70% eram de pequeno, 20%de médio e 10% de grande porte, sendo que 70% dos os cães não possuíam raça definida e 30% eram de raça. Houve uma maior prevalência, 80% de fêmeas. Quanto à procedência, 80% dos animais foram comprados em feiras livres e 20% adotados. Com relação ao hábito alimentar, 40% ingeriam alimentação exclusiva a base de ração e ou ração associada à comida e apenas 20% se alimentavam de comida. A análise estatística não houve associação entre frequência de micro-organismo com sexo, idade e raça. Os resultados revelam a presença de micro-organismos com potencial patogênico e zoonótico.


Palavras-chave:  microflora, mucosa oral, cães