XXI ALAM
Resumo:311-1


Poster (Painel)
311-1CONTAMINAÇÃO DE PRAIAS RECREACIONAIS MARINHAS POR BACTÉRIAS DO GÊNERO ENTEROCOCCUS NO PERÍODO DE ALTA E BAIXA TEMPORADA, EM PRAIAS DO MUNICÍPIO DE UBATUBA, LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO
Autores:Thais Leandra Siems (IG-SMA/SP - Instituto Geológico / UNESP-CLP - Universidade Estadual Paulista - Campus do Litoral Paulista) ; Célia Regina de Gouveia Souza (IG-SMA/SP - Instituto Geológico / FFLCH/USP - Universidade de São Paulo - Dep. de Geografia Física) ; Aline Bartelochi Pinto (UNESP-CLP - Universidade Estadual Paulista - Campus do Litoral Paulista) ; Graziele Cristina Stradiotto (UNESP-CLP - Universidade Estadual Paulista - Campus do Litoral Paulista) ; Wagner Ferreira Vilano (FFLCH/USP - Universidade de São Paulo - Dep. de Geografia Física) ; Ana Júlia Fernandes Cardoso de Oliveira (UNESP-CLP - Universidade Estadual Paulista - Campus do Litoral Paulista)

Resumo

A descarga de esgotos domésticos, as águas de drenagem urbana e a presença de animais nas praias são fatores que levam à contaminação da água do mar e das areias. Embora existam programas de monitoramento já implantados para monitorar a qualidade de águas recreacionais marinhas no Estado de São Paulo, pouca atenção é dada às areias das praias. O objetivo do presente estudo foi determinar as densidades de bactérias do gênero Enterococcus na água do mar e nas areias das praias do Perequê-Mirim e da Enseada , para estabelecer comparações entre períodos de alta e baixa temporada. Em cada praia foram efetuadas coletas mensais de água, areia seca e areia úmida, no período entre dezembro/2011 e abril/2012. Após a coleta as amostras foram levadas, sob refrigeração, para o laboratório de microbiologia marinha da UNESP - Campus Experimental do Litoral Paulista, onde foram processadas em seguida, por meio da técnica de Membrana Filtrante, utilizando o meio de cultura Ágar mEnterococcus em temperatura de incubação de 37ºC por 24h/48h. As colônias consideradas positivas nas contagens (marron-avermelhadas) foram repicadas para o Enterococcosel Caldo e os tubos que apresentaram enegrecimento do meio foram considerados positivos. Os resultados obtidos para os meses de janeiro (alta temporada de férias) e março (baixa temporada) mostraram que, nas duas praias analisadas , a densidade de Enterococcus sp na areia seca foi mais elevada no mês de janeiro (0,64x103 UFC 100g-1 na Praia do Perequê-Mirim, e 1,05x103 UFC 100g-1 na Praia da Enseada) do que no mês de março (0,00 UFC 100g-1 na Praia do Perequê-Mirim, e 0,91x103 UFC 100g-1 na Enseada). O mesmo padrão foi observado em relação às amostras de areia úmida e de água. Também foi observada a existência de diferenças entre as densidades bacterianas nos três ambientes analisados: água, areia seca e areia úmida sendo que as areias apresentaram sempre as maiores densidades. Os resultados obtidos até o momento mostram que, como esperado, o período de temporada de verão apresenta elevadas densidades de Enterococcus sp, que devem estar relacionadas ao aumento da população flutuante e à maior ocorrência de chuvas. Agradecimentos FAPESP (PROCESSO 2010/18929-0 e PROCESSO 2011/12268-2).


Palavras-chave:  areias, contaminação, enterococos, praias