XXI ALAM
Resumo:259-1


Poster (Painel)
259-1Formação de biofilme por Staphylococcus aureus isolados em ambiente de ordenha
Autores:Sarah Hwa In Lee (USP - Universidade de São Paulo) ; Drucila Cristina Factor Carandina (USP - Universidade de São Paulo) ; Bruna Laís Castro Mangolin (USP - Universidade de São Paulo) ; Esteban Ricardo Newton (USP - Universidade de São Paulo) ; Juliano Leonel Gonçalves (USP - Universidade de São Paulo) ; Carlos Augusto Fernandes de Oliveira (USP - Universidade de São Paulo)

Resumo

Introdução: A capacidade de produzir biofilme é considerada um importante fator de virulência para o S. aureus. O objetivo do trabalho foi avaliar a produção de biofilme em superfícies inertes como aço inox, borracha e silicone por 31 linhagens de Staphylococcus aureus isoladas do ambiente de ordenha como leite de conjunto, leite individual de vacas, swab de manipuladores de ordenha e swab de utensílios e ordenhadeiras em propriedades leiteiras do estado de São Paulo, Brasil. Material e Métodos: As linhagens de Staphylococcus aureus foram obtidas a partir de 849 amostras constituídas de leite individual de vacas com mastite subclínica ou com histórico da doença (n=220), leite de tanque de expansão (n=120), superfícies de ordenhadeiras e utensílios (n=389) e mãos de manipuladores (n=120). A definição das linhagens (pulsotipos) foi realizada através da técnica de pulsed-field gel electrophoresis (PFGE). Resultados e discussão: Dezenove (61,3%) pulsotipos foram considerados produtores de biofilme em microplaca de poliestireno. Com relação às superfícies inertes, 13 (41,9%) e 12 (38,7%) pulsotipos foram produtores de biofilme em aço inox e borracha, respectivamente, sendo que nenhum pulsotipo produziu biofilme no silicone. Somente o pulsotipo P21 (isolado de ordenhadeira e tanque de expansão) foi produtor de biofilme para os ensaios em microplaca, aço inox e borracha. Conclusões: A ocorrência de pulsotipos de Staphylococcus aureus capazes de formar biofilmes indica a persistência do patógeno em diversos pontos no ambiente de ordenha, bem como provável envolvimento dos mesmos com casos de mastite clínica ou subclínica e sua eliminação através do leite. Tornam-se necessárias práticas de higiene para prevenir a formação de biofilmes nas propriedades estudadas. Agradecimentos: Fapesp


Palavras-chave:  Aço inox, Ambiente de ordenha, Biofilme, S. aureus, Superfícies inertes