XXI ALAM
Resumo:239-2


Poster (Painel)
239-2Eficácia in vitro do iodo utilizado no pré e pós-dipping frente a Staphylococcus spp. isolados do leite de vacas com mastite subclínica procedentes de propriedades da bacia leiteira do Estado de Alagoas
Autores:Karla Danielle Almeida Soares (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Elizabeth Sampaio de Medeiros (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Rinaldo Aparecido Mota (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Ely Emanuell Barbosa Monteiro (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Andrezza Thais da Silva Lino (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Elizabeth Simões do Amaral Alves (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Sarina Roberta Marques da Silva (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Mariana Ferreira do Amaral (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Juliana Figueirôa Agra (UFAL - Universidade Federal de Alagoas)

Resumo

O uso apropriado de agentes desinfetantes tem como objetivo reduzir suficientemente a população de microrganismos patogênicos e evitar a potencial disseminação de agentes infecciosos da mastite. Objetivou-se com esse estudo avaliar a eficácia in vitro do iodo utilizado no pré e pós-dipping frente à Staphylococcus spp. isolados do leite de vacas com mastite subclinica procedentes de propriedades da bacia leiteira do Estado de Alagoas. Foram estudados 60 isolados de Staphylococcus spp. recuperados de vacas com mastite subclínica. Utilizaram-se diferentes concentrações de iodo, e duas diluições fornecidas por fabricante. Staphylococcus spp. foram classificados em Coagulase positivo(SCP)(7) e negativo(SCN)(53). Para avaliar a ação dos desinfetantes utilizados no pré e pós-dipping foi utilizado iodo puro e a partir dele preparadas as seguintes diluições: 25%, 37,5% e 50%, além desses, foram testado dois desinfetantes comerciais nas concentrações de 0,25% e 0,50%. O perfil de sensibilidade de SCN frente ao iodo a 25% nos tempos de 30” e 60” foi de 13,2% e 30,2% respectivamente. Quanto à concentração de 37,5%, observou-se 45,3% e 60,4% de sensibilidade no mesmo período de tempo citado. Para o iodo a 50%, 52,8% dos microrganismos foram sensíveis nos 30” e 60,4% nos 60”. Em relação ao iodo puro, 56,6% e 60,4% foram sensíveis nesses tempos. No iodo comercial a 0,25%, observou-se 15,1% e 22,6% de sensibilidade nos tempos de 30” e 60”, já o iodo na concentração de 0,50%, o perfil de sensibilidade observado foi de 34% e 39,6% nos mesmos tempos. Com relação aos SCP, observou-se 14,3% e 42,9% de sensibilidade na concentração de 25% nos tempos de 30” e 60”. Para as concentrações 37,5% e 50% observaram-se 57,1% de sensibilidade nos 30” e 42,9% nos 60”. O iodo puro apresentou sensibilidade de 57,1% nos 30” e 71,4% nos 60”. Nos desinfetantes fornecidos pelo fabricante observou-se 28,3% de sensibilidade nos 30” e 14,3% nos 60” para o iodo na concentração de 0,25%, e 28,6% de sensibilidade nos dois tempos testados para o iodo na concentração de 0,50%. Conclui-se com esse estudo que ocorreu melhor eficácia nas diluições preparadas nas concentrações de 37,5% e 50%. É necessária a avaliação regular da eficiência das concentrações do iodo utilizado como desinfetantes nas propriedades, com o intuito de observar a eficácia do produto e assim garantir o controle da mastite no rebanho.


Palavras-chave:  desinfetante, eficácia, Staphylococcus spp