XXI ALAM
Resumo:238-1


Poster (Painel)
238-1Ocorrência de fungos e aflatoxina M1 em bebida láctea UHT comercializada na cidade de Maceió-AL
Autores:Daniela Cristina de Souza Araújo (CESMAC - Centro Universitário CESMAC) ; Cyro Rêgo Cabral Júnior (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Denise Maria Pinheiro (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Edma Carvalho de Miranda (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Edna Peixoto da Rocha Amorim (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Isis Torres Souza (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Antônio Euzébio Goulart Sant’ana (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Elizabeth Sampaio de Medeiros (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Karla Danielle Almeida Soares (UFAL - Universidade Federal de Alagoas)

Resumo

O consumo de bebida láctea Ultra High Temperature (UHT), sabor chocolate vem se destacando no mercado como um substituto do leite, sendo um alimento consumido por várias faixas etárias, devido às suas características organolépticas, nutritivas e de praticidade. Tais características podem ser reduzidas pela ação de fungos produtores de aflatoxinas, prejudicando á saúde de seus consumidores. Objetivou-se com esse estudo avaliar a ocorrência de fungos e aflatoxina M1 em bebida láctea UHT comercializada na cidade de Maceió-AL. Foram coletadas 20 amostras, pertencente a 10 marcas de bebida láctea sabor chocolate comercializadas na cidade de Maceió-AL. A identificação fungos foi realizada de acordo com o método descrito no Compendium of methods for the microbiological examination of foods, utilizou-se o método de contagem padrão em placas. As amostras foram semeadas em meio BDA (Ágar-Batata-Dextrose), com amoxilina (100mg/mL), em triplicata, utilizando-se diluições de 10-1 até 10-4. As placas foram incubadas em temperatura ambiente (+ 25°C) durante sete dias. A quantificação de aflatoxina M1 foi realizada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência segundo metodologia descrita pelo Instituto Adolfo Lutz. Entre as amostras analisadas, 70% apresentaram fungos, totalizando 14 espécies, onde se destacam Aspergillus flavus, Penicillium sp., Curvulária sp., Talaromyces sp., Cladosporium sp., e Paecilomyces sp. Foram encontrados em 100% das amostras estudadas níveis quantificáveis de aflatoxina M1, a quantificação dos níveis revelou uma variação de 0,02 a 0,48+0,17 μg/L. Tendo em vista que a AFM1 é resistente aos processos usuais de beneficiamento do leite e produção de derivados, as orientações para a prevenção do problema estão condicionadas ao menor nível prático de AFB1 na ração utilizada na alimentação do gado leiteiro sendo fundamental o incentivo das boas práticas agrícolas. Considerando a ocorrência de fungos e a toxidade de aflatoxina M1 nas amostras analisadas conclui-se que fica evidenciada a importância de implantar limites de tolerância dos níveis de aflatoxina M1 para os derivados lácteos.


Palavras-chave:  afaltoxina, fungos, bebida láctea