XXI ALAM
Resumo:179-1


Poster (Painel)
179-1AVALIAÇÃO DO PODER INIBITÓRIO DA ÁGUA DE COCO “IN NATURA” E INDUSTRIAL
Autores:Alessandra Navicas Escalhão (FTT - FACULDADE DE TECNOLOGIA TERMOMECANICA) ; Cinara Mesquita Aragão (FTT - FACULDADE DE TECNOLOGIA TERMOMECANICA) ; Catia Palma de Moura Almeida (FTT - FACULDADE DE TECNOLOGIA TERMOMECANICA) ; Ilana Racowski (FTT - FACULDADE DE TECNOLOGIA TERMOMECANICA)

Resumo

Preocupações com doenças causadas por microrganismos patogênicos são frequentes e a busca por métodos naturais para controle destas infecções é cada vez maior. Contribuindo para isto, o presente trabalho teve como objetivo estudar a eficiência da água de coco industrial e in natura como agente antimicrobiano frente ás bactérias Proteus vulgaris, Enterococcus faecalis e Staphylococcus aureus e a levedura Saccharomyces boullardii. Para tal propósito, foi realizado o isolamento dos microrganismos, através de análises microbiológicas em superfície, utilizando como amostra leite in natura, no caso da Enterobactéria Proteus Vulgaris e mão de manipuladores no caso das bactérias Enterococcus faecalis e Staphylococcus aureus, sendo a identificação da espécie de cada microrganismo isolado realizada por meio de identificação numérica. No caso da levedura Saccharomyces boullardii utilizou-se o microrganismo já isolado e puro, por isso a não necessidade de isolamento como nos casos anteriores. Considerando todos os microrganismos listados acima, o estudo da eficiêcia do poder antimicrobiano da água de coco (industrial e in natura) se deu de três formas diferentes: através da identificação mínima inibitória (MIC), teste de atividade antimicrobiana realizada por cilindro em placas e por meio do acompanhamento do crescimento microbiano em presença do agente inibidor por 48 horas de cultivo. Para todos os casos e microrganismos, a água de coco industrializada não apresentou efeito antimicrobiano já a água de coco in natura foi efetiva, somente na concentração de 100% (MIC), e em todos os ensaios, contra Proteus vulgaris, Enterococcus faecalis e Staphylococcus aureus , apresentando média de halos de 17,93±4,47, 21,33±2,64 e 30,07±1,44 respectivamente, porém não mostrou atividade frente a levedura Saccharomyces boullardii.


Palavras-chave:  Água de coco, Proteus vulgaris, Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus, Saccharomyces boullardii