XXI ALAM
Resumo:160-1


Poster (Painel)
160-1Ação antifúngica in vitro da resina do Pinus tropicalis frente à fitopatógenos
Autores:Géssica Andrade (UNIFRAN - Universidade de Franca) ; Fariza Abrão (UNIFRAN - Universidade de Franca) ; Jéssica Aparecida Alves (UNIFRAN - Universidade de Franca) ; Regina Helena Pires (UNIFRAN - Universidade de Franca) ; Sergio Ricardo Ambrósio (UNIFRAN - Universidade de Franca) ; Rodrigo Cassio Sola Veneziani (UNIFRAN - Universidade de Franca) ; Wilson Roberto Cunha (UNIFRAN - Universidade de Franca) ; Carlos Henrique Gomes Martins (UNIFRAN - Universidade de Franca)

Resumo

A contaminação de plantas por fungos fitopatógenos tem aumentado significativamente nos últimos anos, e a maioria dos produtos existentes no mercado, que visam solucionar esse problema, causam um impacto negativo sobre o meio ambiente, deixando resíduos no solo, água, entre outros. Frente a este problema a busca por novos produtos é crescente e os vegetais tem sido uma grande fonte de novas substâncias, entre elas o Pinus tropicalis,. Recentes estudos evidenciam que substâncias extraídas de plantas do gênero Pinus têm propriedades relacionadas com a inibição ou morte de patógenos e herbívoros invasores de plantações. Visando à produção de novos produtos que controlem as infecções de plantas de interesse comercial, o objetivo desse trabalho foi avaliar a ação antifúngica in vitro da resina do Pinus tropicalis frente a oito fitopatógenos, sendo eles: Macrophomina phaseolina, Lasiodiplodia theobromae, Colletotrichum gloeosporioides, Pestalotiopsis sp, Sclerotium rolfisii, Fusarium solani, Fusarium oxysporum e Phytophthora infestans. A metodologia para a avaliação da atividade antifúngica in vitro foi realizada seguindo as normas da NCCLS M38-A pelo método de microdiluição em caldo para a determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e posteriormente foi determinada a concentração fungicida mínima (CFM). Os resultados da resina de Pinus tropicalis de maior significância foram obtidos frentes as espécies Colletotrichum gloeosporioides, Fusarium solani e Fusarium oxysporum com CIM de 31,25 µg/mL, 125µg/mL e 125µg/mL respectivamente, a CFM revelou que a resina possui efeito bactericida, para demais espécies a CIM foi de 250 µg/mL e o CFM confirmou o efeito bactericida da resina. Face ao exposto conclui-se que a resina de Pinus tropicalis é uma fonte promissora no desenvolvimento de novos antifúngicos que poderão ser utilizados como alternativa para o tratamento de infecções causadas por fitopatógenos.


Palavras-chave:  Pinus tropicalis, Fitopatógenos, Atividade antifúngica, óleo-resina, Fungos filamentosos