XXI ALAM
Resumo:139-1


Poster (Painel)
139-1PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DE SENSIBILIDADE DE Staphylococcus aureus ISOLADOS DE SECREÇÃO NASAL
Autores:Nathalie Helen Paes Barreto Borges (UFPB - Universidade Federal da Paraíba) ; Adalberto Coelho da Costa (UFPB - Universidade Federal da Paraíba)

Resumo

Uma das bactérias de maior significado na clínica, Staphylococcus aureus tem sido historicamente reconhecido como uma importante causa de doenças no mundo e tornou-se o maior patógeno associado a infecções hospitalares. São conhecidas mais de 30 espécies de etiologia diferenciada, que se encontra em uma variedade de habitats e frequentemente faz parte da microbiota natural do homem. A freqüência de cepas multirresistentes é de 70% a 80% em estafilococos coagulase – negativo e até de 40% em S. aureus (MRSA). No Brasil, é responsável por 26,6 a 71% das cepas isoladas em diversos hospitais em todo o país, contribuindo com o aumento das taxas de infecção hospitalar. O que a principio seria um problema estritamente hospitalar, tornou-se, nos últimos 15 anos, de grande importância em infecções na comunidade, com características genotípicas e fenotípicas próprias e assim, cepas MRSA de origem comunitária (CA-MRSA) têm emergido em todo o mundo. Foi investigada no presente trabalho, a frequência, prevalência e susceptibilidade a agentes antimicrobianos de isolados de S. aureus oriunda de mucosa nasal. Foram analisadas um total de 500 fichas de dados e foram obtidas 44 isolados de S. aureus de origem nasal. De todas as amostras analisadas, nenhuma foi considerada como MRSA. O aumento da frequência de amostras positivas ocorreu nos meses de dezembro/2010 a fevereiro/2011, seguida de uma queda no mês de março. Em relação à faixa etária, foi observado que os indivíduos de 30 – 40 anos pertenceram ao grupo de maior prevalência de colonização por S. aureus, com média de 38,02 anos. Além disso, indivíduos do sexo feminino foram mais colonizados em relação ao masculino, correspondendo a 51,22% das amostras totais. Estes dados revelaram que ainda é baixa a taxa de MRSA em mucosa nasal, oferecendo pouco risco de infecções graves e não-tratáveis, em relação à colonização em outras mucosas, nas quais a prevalência de cepas multirresistentes é maior.


Palavras-chave:  CA-MRSA, Carreadores nasais, Staphylococcus aureus