27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:2253-1


Poster (Painel)
2253-1PERFIL DE RESISTÊNCIA DE ISOLADOS COMUNITÁRIOS Staphylococcus aureus
Autores:Pizzolitto, E.L. (UNESP - Univ Estadual Paulista) ; Cainelli, N.P.M. (UNESP - Univ Estadual PaulistaUNESP - Univ Estadual Paulista) ; Voltan, A. (UNESP - Univ Estadual PaulistaUNESP - Univ Estadual PaulistaUNESP - Univ Estadual Paulista) ; Bettio, G. (UNESP - Univ Estadual PaulistaUNESP - Univ Estadual PaulistaUNESP - Univ Estadual PaulistaUNESP - Univ Estadual Paulista) ; Pizzolitto, A.C. (UNESP - Univ Estadual PaulistaUNESP - Univ Estadual PaulistaUNESP - Univ Estadual PaulistaUNESP - Univ Estadual Paulista)

Resumo

Os Staphylococcus aureus são encontrados na microbiota normal da pele de humanos. E frequentemente estão associados a doenças infecciosas do tecido tegumentar. A partir de um bulbo piloso inflamado podem surgir os furúnculos até feridas crônicas e infecção dos tecidos moles. O fato é que essa bactéria adquirida na comunidade não responde ao tratamento com penicilina, eritromicina, clindamicina entre outros. O objetivo desta pesquisa é conhecer o perfil de resistência de isolados comunitários Staphylococcus aureus. A partir de solicitações médicas para exames laboratoriais, de 40 amostras biológicas relacionadas com feridas e tecidos moles foram isolados no período julho de 2012 a fevereiro de 2013, cocos Gram-positivos, os quais após testes bioquímicos foram identificados Staphylococcus aureus. O perfil de sensibilidade/resistência aos grupos de antibióticos, incluindo beta-lactâmicos (oxacilina, penicilina G); aminoglicosídeos (gentamicina); macrolídeos (eritromicina), tetraciclinas, sulfazotrim, glicopeptídeos (vancomicina); quinolonas (ciprofloxacina); lincosaminas (clindamicina); cloranfenicol e rifampicina foi determinado por métodos de disco-difusão; E-teste para concentração inibitória mínima da vancomicina e D-teste para resistência aos macrolídeos. A técnica da PCR (reação em cadeia da polimerase) foi usada para pesquisa do gene mecA. Dos 40 isolados comunitários Staphylococcus aureus 32 foram resistentes à penicilina G (80%); 18 à eritromicina (45%); 17 à clindamicina (42,5%); 16 à ciprofloxacina (40%); 15 ao cloranfenicol (37,5%); 11 à oxacilina (27,5%); 11 à cefoxitina (27,5%); 3 a tetraciclina (7,5%); 2 sulfametoxazol (5%); 1 gentamicina (2,5%) e 1 rifampicina (2,5%). Não foi constatada resistência à vancomicina. O D-teste foi positivo em 15% dos isolados S. aureus. O gene mecA foi amplificado em 11 isolados, S. aureus resistentes à oxacilina. Os isolados comunitários S. aureus resistentes à oxacilina (CA-MRSA) demonstraram expressar o gene mecA e são multi-drogas resistentes, principalmente aos beta-lactâmicos.