27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:2249-1


Poster (Painel)
2249-1Influência de doses de magnésio e isolados de Azospirillum na matéria seca e matéria verde de plantas de milho
Autores:QUEIROZ, I.D.S. (UFU - Universidade Federal de Uberlândia) ; SIQUEIRA, T.P (UFU - Universidade Federal de Uberlândia) ; VASCONCELOS, A.C.P. (UFU - Universidade Federal de Uberlândia) ; Lana, R.M.Q. (UFU - Universidade Federal de Uberlândia) ; Ferreira, A.S. (UFU - Universidade Federal de Uberlândia)

Resumo

A indisponibilidade de nutrientes e o desequilíbrio nutricional dos solos são as principais causas da limitação da produção agrícola. Devido à importância do nitrogênio no desenvolvimento das plantas, vem-se buscando alternativas para maximizar a eficiência de seu uso. Outro elemento importante é o magnésio, uma vez que este faz parte de importantes rotas metabólicas tanto para os micro-organismos como para a planta. Com o objetivo de avaliar a interação entre diferentes isolados de Azospirillum e doses de magnésio na cultura do milho, desenvolveu-se um trabalho em casa de vegetação da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em março de 2012. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, no arranjo fatorial 3 x 4 com quatro repetições. Os tratamentos consistiram da aplicação de doses de magnésio (0, 50 e 100 mg kg-1 solo) e inoculação com isolados de Azospirillum (sem isolado, isolado 1, isolado 2 e isolado 3) da coleção do laboratório de microbiologia do solo. Foram semeadas 5 sementes de milho, já inoculadas, por vaso contendo 1,5 kg de solo. Adicionou-se, em cada vaso, 100 mL de solução nutritiva contendo cloreto de cálcio (25 mg kg-1), fosfato de potássio (50 mg kg-1), nitrato de amônio (50 mg kg-1) e sulfato de magnésio (0, 50 e 100 mg kg-1). Uma semana após a semeadura realizou-se o desbaste deixando 3 plantas por vaso. Ao final de 30 dias foi realizado o corte para coleta dos dados e análise das variáveis, avaliando os parâmetros de matéria seca e matéria verde da planta. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e para a comparação de médias utilizou-se o teste Tukey a 0,05 de significância. Houve maior incremento de matéria seca nas doses de 50 mg kg-1 e 100 mg kg-1 de magnésio, independente do isolado. Já em relação aos diferentes isolados, o isolado 2 apresentou menor rendimento de matéria seca. O isolado 3 e o tratamento na ausência de Azospirillum, apresentaram maior incremento de matéria seca, não diferindo estatisticamente do isolado 1. Quanto ao conteúdo de matéria verde, para as doses 0 e 50 mg kg-1 não houve diferença entre os isolados. Para a dose de 100 mg kg-1, os tratamentos que foram inoculados apresentaram resultados melhores que o tratamento sem isolado. Não houve diferença entre as doses para os tratamentos que receberam os isolados 1, 2 e 3 e no tratamento sem isolado a dose de 50 mg kg-1 foi superior. Agradecimento: Á FAPEMIG pelo apoio à pesquisa no estado de Minas Gerais.