27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:2214-1


Poster (Painel)
2214-1TEOR DE CLOROFILA A E B NO ESTÁDIO FENOLÓGICO R3 EM MILHO CULTIVADO COM DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO COM E SEM APLICAÇÃO DE AZOSPIRILLUM NO SULCO DE PLANTIO.
Autores:MARTINS,T.M (UFU - Universidade Federal de Uberlândia) ; LANA, R.M.Q. (UFU - Universidade Federal de Uberlândia) ; FARIAS,M.V. (UFU - Universidade Federal de Uberlândia) ; SILVA,A.A. (UFU - Universidade Federal de Uberlândia) ; QUEIROZ,I.D.S. (UFU - Universidade Federal de Uberlândia)

Resumo

A identificação, a seleção e o uso de genótipos de milho mais tolerantes à deficiência de N e eficientes na aquisição deste elemento constitui estratégia importante. Nesse sentido, deve ser considerada a busca por genótipos que formem associações mais eficientes com bactérias diazotróficas e, ou, promotoras de crescimento. Sabe-se que existem interações entre o N e essas bactérias na assimilação e utilização desse nutriente pelas plantas. Objetivou-se avaliar o teor de clorofila a e b no estádio vegetativo R3 após aplicação de bactéria Azospirillum no sulco de plantio em associação com o nitrogênio na cultura do milho. O experimento foi conduzido durante a safra 2011/2012, na área experimental da fazenda Capim Branco, pertencente à Universidade Federal de Uberlândia (UFU). O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, no arranjo fatorial 2 x 5, com seis repetições. Os tratamentos consistiram da aplicação ou não da bactéria fixadora de nitrogênio - Azospirillum (100 mL ha -1) via semente e cinco doses totais de N (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha -1). Foi utilizado o produto Masterfix Gramínea (cepas – AbV5 e AbV6), com concentração mínima de 2x108 UFC mL-1. Utilizou-se o hibrido DKB390 VTPRO. Em média observou-se teor de clorofila a de 38,65 e 39,36, respectivamente na ausência e presença de Azospirillum e para a clorofila b os teores de 26,81 e 27,51, respectivamente na ausência e presença de Azospirillum. Em função das doses de nitrogênio observou-se aumento dos teores somente de clorofila b, sendo a equação linear para clorofila a de y = 0,00119x + 37, 918 e R2 de 80,14 e para a clorofila b y = 0,0336x + 23,804 e R2 de 89,47. Conclui-se que não houve variação com a aplicação de Azospirillum nos teores de clorofila a e b e que as concentrações aumentaram linearmente em função da dose de N aplicada no estádio R3 nos teores de clorofila a e b das plantas de milho. Agradecimento à FAPEMIG pelo apoio a pesquisa no estado de Minas Gerais.