27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:2116-1


Poster (Painel)
2116-1Potenciais adesinas fimbriais envolvidas na adesão a células endoteliais por Escherichia coli associada à sepse humana (SEPEC)
Autores:Cordeiro, M A. (UNICAMP - Universidades Estadual de Campinas) ; Conceição, R.A (UNICAMP - Universidades Estadual de Campinas) ; Bernedo-Navarro, R.A (UNICAMP - Universidades Estadual de Campinas) ; Yano,T (UNICAMP - Universidades Estadual de Campinas)

Resumo

Escherichia coli é uma bactéria Gram-negativa que naturalmente coloniza o trato gastro-intestinal de animais homeotérmicos: aves e mamíferos, porem alguns grupos são potencialmente patogênicos. Escherichia coli patogênicas podem causar essencialmente dois tipos de infecções: intestinais e extra-intestinais. As infecções extra-intestinais em humanos geralmente desencadeiam quadros de bacteremia, os quais podem evoluir para quadros mais graves como a sepse, dependendo principalmente das condições do hospedeiro e da virulência bacteriana. O primeiro estágio para o estabelecimento da infecção é a adesão da bactéria ao tecido, a qual é mediada por adesinas presentes na superfície dos patógenos e receptores na célula hospedeira. As adesinas são muito importantes na virulência da bactéria e podem ser também um passo fundamental para o desenvolvimento da sepse. Estudos preliminares sugerem a presença de outras adesinas ainda não descrtias em E. coli associada a sepse humana (SEPEC) que estão associadas na patogenicidade. Nesse sentido, o estudo visou caracterizar genotípicamente os operons fimbriais preditos em genomas descritos de diferentes patotipos de E. coli e sua relação a adesão e invasão de células endoteliais. Dentre 50 amostras SEPEC analisadas selecionamos 8 amostras SEPEC positivas para 6 operons fimbrias preditos: sfmD, yadC, ycbU, yehA, yfcP e yraH. Nossos resultados mostraram que as amostras de SEPEC positivas para esses operons fimbriais preditos são capazes de aderir e invadir células endoteliais in vitro, sugerindo participação de novas adesinas fimbriais no processo de adesão e invasão de SEPEC a células endoteliais humanas. No presente momento pretendemos estabelecer o envolvimento dessas prováveis adesinas fimbriais no processo de adesão e invasão de SEPEC humana.