27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:1970-2


Poster (Painel)
1970-2DIAGNÓSTICO E ISOLAMENTO DE ENTEROBACTÉRIAS E Rotavírus EM CAPRINOS DO ESTADO DA PARAIBA
Autores:XAVIER, F.J.R. (UFPB - universidade federal da paraiba) ; LIMA, R.P. (UFPB - universidade federal da paraibaUFPB - universidade federal da paraibaUFPB - universidade federal da paraibaUFPB - universidade federal da paraiba) ; NETO, D.F.L. (UFPB - universidade federal da paraibaUFPB - universidade federal da paraibaUFPB - universidade federal da paraibaUFPB - universidade federal da paraiba) ; GUIMARAES, R.A.A. (UFPB - universidade federal da paraibaUFPB - universidade federal da paraibaUFPB - universidade federal da paraibaUFPB - universidade federal da paraiba) ; AZEREDO, C.S.A. (UFPB - universidade federal da paraibaUFPB - universidade federal da paraibaUFPB - universidade federal da paraibaUFPB - universidade federal da paraiba) ; FRANCA, E.S.F. (UFPB - universidade federal da paraibaUFPB - universidade federal da paraibaUFPB - universidade federal da paraibaUFPB - universidade federal da paraiba) ; STIPP, D.T. (UFPB - universidade federal da paraibaUFPB - universidade federal da paraibaUFPB - universidade federal da paraibaUFPB - universidade federal da paraiba)

Resumo

Adiarreia neonatal acarreta prejuízos econômicos consideráveis na criação de caprinos aumentando nos custos diretos e indiretos no manejo da criação. Alguns estudos na região Nordeste descrevem a diarreia como o principal problema sanitário em cabritos no período neonatal. Devido à carência de estudos, a etiologia das diarreias neonatais em rebanhos caprino na região Nordeste do Brasil é sistematicamente e de forma generalizada conferida às endoparasitoses. Com isso, objetivou-se identificar patógenos causadores destas enfermidadesa partir de levantamento epidemiológico nas propriedades de criaçãode caprinos no Estado da Paraíba. As coletas foram feitas em animais susceptíveis (fezes de neonatos). Foi aplicado um questionário epidemiológico em nove propriedades durante os meses de outubro de 2012 a fevereiro de 2013localizadas nas cidades de Jurú e Água Branca (Sertão Paraibano), Sumé e Prata (cariri Paraibano), Remígio (Agreste Paraibano) e Bananeiras (Brejo Paraibano), juntos os rebanhos totalizavam 481 animais. Nas nove propriedades que foram aplicadas o questionário epidemiológico, o rebanho caprino totaliza 326 animais, sendo destes 62 (12,88%) com até três meses de idade, sendo esta a categoria foco do estudo. Em quatro propriedades onde o questionário foi aplicado, os proprietários já haviam se queixado de casos de diarreia em neonatosnos últimos seis meses.Foram coletadas 28 amostras de fezes direto da ampola retal e realizada atécnica de eletroforese em gel de poliacrilamida a 7,5% seguida da coloração pela prata (ss-PAGE) das amostra com resultado negativo para Rotavírus em todas as amostras.As amostras foram repassadas em caldo BHI e semeadas em placas com Agar Levine, 85% (24/28), sendo sugestivas para crescimento de enterobactérias.As placas que não apresentaram colônias isoladas foram repassadas no mesmo meio (11/24), de cada placa foram retiradas três colônias para análise bioquímica nos meios TSI, Citrato, SIM, VM e VP com identificação de 23 cepas de Escherichia coli (32%), 6 cepas de Salmonella typhi(8%), 35 cepas de Shigellasonnie (48%), 1 cepa de Enterobacter (1%) e 7 cepas não diferenciadas (11%).Naspropriedades houve queixa de morte de 28 animais. A maioria dos proprietários entrevistados (66,66%) relatou não ter ou não tiveram orientação técnica (manejo zootécnico e sanitário) para a criação dos animais, o que contribui significativamente para a disseminação de patógenos causadores de diarreia neonatal.