27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:1893-1


Poster (Painel)
1893-1Avaliação da Ação Antimicrobiana do Extrato Fracionado de Acetato de Etila das Folhas da Schinopsis brasiliensis Engl. em Bactérias Patogênicas.
Autores:SANTANA, L.G.A (UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) ; SOUSA, D.F. (UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) ; GUIMARÃES, P.G. (UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) ; MOREIRA, I. (UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) ; BATISTA, R. (UFBA - Universidade Federal da Bahia) ; FILHO, C.C. (UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da BahiaUESC - Universidade Estadual de Santa Cruz)

Resumo

O uso excessivo e inadequado de antibióticos tem contribuído para o aumento da resistência microbiana, então novas tentativas surgem para combater os microrganismos, como por meio de plantas. A Schinopsis brasiliensisEngl. uma planta característica da caatinga conhecida como “baraúna”, foi escolhida para tal estudo. Verificou- se estudos de atividade antimicrobiana na casca e raízes frente a alguns microrganismos patogênicos, entretanto, nenhum estudos ainda foi realizado para verificação dessa atividade nas folhas da referida planta. O trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antimicrobiana do extrato acetato de etila, obtida a partir do fracionamento do extrato bruto das folhas da Baraúna em microrganismo. As análises ocorreram de junho de 2012 a maio de 2013, no Laboratório de Pesquisa em Substâncias Bioativas (LAPESB), situado na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) localizado no campus de Itapetinga-BA. As folhas foram coletadas, secas, trituradas, concentradas no rotavapor, e assim, obteve-se uma fração de 0,2g de acetato de etila. A Concentração Inibitória Mínima (CIM) por microdiluição foi executada, utilizando-se diferentes concentração do extrato (10; 5; 2,5; 1,25; 0,63; 0,31; 0,16 e 0,008 mg/mL). Após 24h, todas as cepas foram re-cultivadas para verificar se a atividade bacteriostática/bactericida. A atividade antimicrobiana se mostrou mais eficiente na inibição de Enterococcus faecalis (ATCC 31299) com valores de CIM iguais a 0,008 mg/mL. Para os outros microorganismos, a inibição ocorreu em concentrações mais elevadas, sendo de 5 mg/mL para Escherichia coli (ATCC 35218) e 10 mg/mL para Pseudomona aeruginosa (ATCC 27853) e Staphylococcus aureus (ATCC 25921). Não se observou a inibição em cepas de Staphylococcus saprophyticus (ATCC 35552). O teste final revelou que a fração acetato de etila do extrato da S. brasiliensis apenas inibiu a multiplicação das bactérias, independentemente da concentração utilizada, tendo assim, efeito bacteriostático.