Resumo

Resumo Estudos vêm sendo realizados no uso de plantas com atividade antimicrobiana. O Brasil, por sua vez, por possuir uma grande biodiversidade em flora, apresenta espécies de plantas que apresentam potencial terapêutico, principalmente no que se refere a atividade contra microorganismos nocivos a saúde humana. Dentro desse contexto, destaca-se a Schinopsis. Brasiliensis Engl, pertencente à família Anacardiaceae, que é e a principal espécie representante do gênero Schinopsis, nativa do nordeste brasileiro, conhecida popularmente como baraúna ou braúna e utilizada popularmente para fins medicamentosos. Tendo em visto o exposto, esse trabalho objetivou avaliar a atividade antimicrobiana do extrato metanólico fracionado, extraído da folha da Schinopsis brasiliensis, em seis diferentes cepas microbianas. As análises ocorreram de junho de 2012 a maio de 2013, no Laboratório de Pesquisa em Substâncias Bioativas (LAPESB), situado na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) localizado no campus de Itapetinga-BA. As folhas foram coletadas, secas, trituradas, concentradas no rotavapor, e assim, obteve-se 0,2g da fração metanólica do extrato. A Concentração Inibitória Mínima (CIM) por microdiluição foi executada, utilizando-se diferentes concentração do extrato (10; 5; 2,5; 1,25; 0,63; 0,31; 0,16 e 0,008 mg/mL). Após 24h, todas as cepas foram re-cultivadas para verificar se a atividade bacteriostática/bactericida. Verificou-se que a CIM foi de 5 mg/mL para Staphilococcus saprophyticus (ATCC 35552), Staphylococcus aureus (ATCC 25921), Pseudomonas aeruginosa(ATCC 27853),Escherichia coli (ATCC 35218) e Enterococcus faecalis (ATCC 31299); e foi de 2,5 mg/mL para Klebsiella pneumoniae (ATCC 700603). Independentemente da CIM, observou-se que a fração metanólica apresentava apenas atividade bacteriostática, e não bactericida.