27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:1712-2


Poster (Painel)
1712-2COMPARAÇÃO ENTRE PCR EM TEMPO REAL E IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA PARA O DIAGNÓSTICO DE Chlamydia trachomatis.
Autores:Cardozo, C. (HC-UFPR - Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná) ; Palmeiro, J.K. (HC-UFPR - Hospital de Clínicas da Universidade Federal do ParanáIPPPP - Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe) ; Locatelli, G. B. (HC-UFPR - Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná) ; Nogueira, K.S. (HC-UFPR - Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná) ; Cogo, L.L. (HC-UFPR - Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná) ; Lima, M.E. (HC-UFPR - Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná) ; Dalla-Costa, L.M. (HC-UFPR - Hospital de Clínicas da Universidade Federal do ParanáIPPPP - Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe)

Resumo

Introdução: Chlamydia trachomatis é altamente prevalente em infecções sexualmente transmissíveis, entretanto é subdiagnosticada principalmente por causar infecções assintomáticas. O diagnóstico e o tratamento precoce previnem a transmissão sexual, vertical e as complicações da infecção, reduzindo sequelas como doença inflamatória pélvica, gravidez ectópica, infertilidade, parto prematuro, baixo peso do recém-nascido, aborto e mortalidade perinatal. O objetivo do trabalho foi comparar as técnicas Imunofluorescência Direta (IFD) com Reação em Cadeia da Polimerase em tempo real (qPCR) no diagnóstico da infecção urogenital por C. trachomatis. Materiais e métodos: Foram coletadas amostras de urina de primeiro jato e raspado endocervical de pacientes atendidas no Serviço de Tocoginecologia do HC-UFPR. A pesquisa foi realizada por IFD utilizando o kit Chlamydia Direct (Biomérieux) e por qPCR utilizando o kit de extração de DNA Biopur® (Biometrix) e o kit de detecção Nanogen®. IFD foi realizada apenas em amostras de raspado endocervical e qPCR em ambas as amostras clínicas.Resultados e Discussão: Entre outubro de 2012 a janeiro de 2013 foram encaminhadas ao Laboratório de Biologia Molecular para Doenças Infecciosas do HC-UFPR amostras de urina e raspado endocervical de 40 pacientes. A taxa de positividade de C. trachomatis foi de 15% (n = 6). O método molecular detectou C. trachomatis no raspado endocervical das seis pacientes positivas, enquanto a IFD detectou em apenas uma. A qPCR da urina foi positiva em dois pacientes que também tiveram resultado positivo na qPCR do raspado endocervical. A técnica de qPCR apresentou maior positividade que a IFD. Amostras de urina são recomendadas para pesquisar C. trachomatis, entretanto neste os resultados não foram comparativamente satisfatórios. Conclusão: qPCR de raspado endocervical apresentou melhor desempenho para detecção de C. trachomatis.