27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:1699-1


Poster (Painel)
1699-1Staphylococcus aureus em linguiça frescal e defumada comercializadas em feira-livre
Autores:Mendes, A. C. R. (UNILESTEMG - UnilesteMG) ; Roberto, F. F. (UNILESTEMG - UnilesteMG) ; Oliveira, M.E. (IMES/MEDICINA - Instituto Metropolitano de Ensino Superior)

Resumo

A linguiça é considerada um dos embutidos cárneos mais fabricados no Brasil, provavelmente devido a fatores facilitadores para sua elaboração. Podem ser classificadas de diversas formas, a partir de modificações durante seu processamento, entre estas, como frescal e defumada. Independente do nome que lhe é dado, qualquer tipo de linguiça passa por uma série de processos de manipulação, que acaba permitindo maior contaminação por microrganismo, principalmente se atitudes higiênico-sanitárias não forem corretamente adotadas. Estes microrganismos, muitas vezes, podem apresentar um comportamento negativo e acabam comprometendo o resultado do produto final. Entre estes, o Staphylococcus aureus, é comumente encontrados em alimentos e responsável por ações patogênicas no organismo humano, estando constantemente envolvido em surtos de toxinfecções alimentares. Portanto, objetivou-se com este trabalho, identificar e isolar cepas de Staphylocccus aureus recuperados de linguiça frescal e defumada no município de Timóteo - MG, em função do potencial risco que esta bactéria pode representar à saúde pública, quando encontrada nos alimentos. Foram coletadas 28 amostras e submetidas a teste de coloração de Gram, catalase e coagulase. Sendo, destas, 14 referente à linguiça frescal e 14 à linguiça defumada. Verificou-se que 21% das linguiças estavam contaminadas por Staphylococcus aureus, com valores acima do limite máximo estabelecido pelo ministério da saúde. Assim, este produto, pode ser considerado impróprio ao consumo humano, por comporta-se como um veículo em potencial para propagação de surtos de intoxicações alimentares e um real risco à saúde pública do município de Timóteo - MG. Esta contaminação nos sugere a existência da falta de boas práticas higiênico-sanitárias durante as etapas do processamento, manipulação ou comercialização do produto. Portanto, nota-se a necessidade de uma fiscalização mais eficaz e rigorosa pelos órgãos competentes, visando garantir a qualidade e segurança do produto final disponível ao consumidor.