27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:1637-2


Poster (Painel)
1637-2Genotipificação do Cryptococcus gattii isolado em amostras clínicas de animais pela técnica de PCR-fingerprinting
Autores:Paula, D.A.J (UFMT - Universidade Federal do Mato Grosso) ; Almeida, A.B.P.F. (UFMT - Universidade Federal do Mato Grosso) ; Chitarra, C.S. (UFMT - Universidade Federal do Mato Grosso) ; Poffo, D. (UFMT - Universidade Federal do Mato Grosso) ; Cruz, F.A.C.S. (UFMT - Universidade Federal do Mato Grosso) ; Furlan, F.H. (UFMT - Universidade Federal do Mato Grosso) ; Lopes, L.L. (UFMT - Universidade Federal do Mato Grosso) ; Colodel, E.M. (UFMT - Universidade Federal do Mato Grosso) ; Sousa, V.R.F. (UFMT - Universidade Federal do Mato Grosso) ; Nakazato, L. (UFMT - Universidade Federal do Mato Grosso) ; Dutra, V. (UFMT - Universidade Federal do Mato Grosso)

Resumo

A criptococose é uma infecção que afeta seres humanos e animais sendo a etiologia atribuída as espécies Cryptococcus neoformans e C. gatti. A infecção é comum em cães e gatos, causando infecções respiratórias, neurológicas, cutâneas e oculares. O objetivo deste estudo foi identificar o tipo molecular de C. gattii envolvido na criptococose de cães e gatos no Estado de Mato Grosso. Isolados de C. gattii obtido de amostras clínicas veterinárias sendo dois cães e dois gatos, foram caracterizadas previamente por análises microbiológicas e pela técnica de PCR utilizando primers específicos para C. gattii. Para extração do DNA, foi utilizado o método com pérolas de vidro seguido de fenol-clorofórmio. Para a genotipificação foi realizada a técnica de PCR-fingerprinting com a sequência específica minissatélite do oligonucleotídeo M13 (5’-GAGGGTGGCGGTTCT-3’) e uma seqüência repetitiva simples (microssatélite) (GACA)4. Foram utilizados como controles amostras de referência (WM 148-VNI, WM626-VNII, WM628-VNIII, WM629-VNIV, WM179-VGI, WM178-VGII, WM161-VGIII e WM779-VGIV) dos oito tipos moleculars do complexo C. neoformans/gattii. As imagens dos géis foram capturadas pelo aparelho ChemiDoc XRS+ (Bio-Rad) e analisadas pelo programa PyElph, versão 1.4, utilizando coeficiente de similaridade Dice. As matrizes geradas foram analisadas pelo coeficiente de agrupamento UPGMA originando um dendrograma. O PCR-fingerprinting com primers M13 e (GACA)4 agruparam os quatro isolados no padrão molecular VGII. Esses dados são consistentes com estudos prévios que demonstram a prevalência do tipo molecular em outros estados do Brasil. Com este estudo foi possível a identificação do tipo molecular VGII como agente da criptococose em animais, sendo este dado importante para estudos eco-epidemiológicos futuros do patógeno no país.