27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:1567-2


Poster (Painel)
1567-2CRESCIMENTO DIFERENCIAL DE AMOSTRAS DE Streptococcus dysgalactiae subspécie equisimilis PERTENCENTES A CLONES PERSISTENTES E ESPORÁDICOS.
Autores:GLATTHARDT, T. S. (UFRJ/IMPG - Universidade Federal do Rio de Janeiro) ; SILVA, L. G (UFRJ/IMPG - Universidade Federal do Rio de Janeiro) ; MASELLO, M. M. (UFRJ/IMPG - Universidade Federal do Rio de Janeiro) ; GENTELUCI, L. C. (UFRJ/IMPG - Universidade Federal do Rio de Janeiro) ; FIGUEIREDO, A. M. S. (UFRJ/IMPG - Universidade Federal do Rio de Janeiro) ; FERREIRA-CARVALHO, B. T. (UFRJ/IMPG - Universidade Federal do Rio de Janeiro)

Resumo

Estreptococos do grupo C (EGC) podem ser encontrados em seres humanos e outros animais, colonizando ou causando diversas patogenias, como por exemplo, faringotonsilites, meningite, sepse, fascite necrosante, entre outras. O grupo abrange diversas espécies dentre as quais se destaca Streptococcus dysgalactiae subespécie equisimilis (SDSE) como causadora de um número crescente de infecções invasivas. Experimentos anteriores de nosso grupo realizados com o intuito de avaliar a diversidade clonal de SDSE isolados de humanos e outros animais, através da técnica de PFGE, nos mostraram a predominância de dois clones, A e B, dentre um grupo de 115 amostras provenientes da região Sudeste do Brasil, entre 1979 e 2009. Nestes dois clones foram classificadas 83,5% das amostras. Neste trabalho tivemos como objetivo avaliar se a persistência desses dois clones ocorre em função de alguma vantagem adaptativa que proporcionaria um metabolismo mais acelerado às amostras. Para avaliar esta hipótese acompanhamos a cinética de crescimento de amostras pertencentes aos dois clones predominantes e a clones esporádicos, através da realização de curvas de crescimento. Para isso, estudamos duas amostras representativas do clone A; duas do clone B; uma amostra do clone C e outra do H (representando os clones esporádicos). As curvas foram acompanhadas pela leitura da D.O.540nm das amostras crescidas em THB a cada 1h e pela determinação do número de unidades formadoras de colônia (UFC/mL) a cada 2h. Resultados preliminares demonstram uma possível vantagem adaptativa de cepas do clone B em relação às de outros clones, sugerindo que essas amostras possuem um tempo de geração menor. Experimentos adicionais se fazem necessários para se confirmar esses resultados. Atualmente, os dados presentes na literatura sobre SDSE ainda são escassos. Sendo assim, esse trabalho pode auxiliar na compreensão da disseminação desse patógeno no Brasil.