27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:1420-1


Poster (Painel)
1420-1Estudo da microbiota intestinal de indivíduos das comunidades do Lago do Puruzinho e Buiuçu
Autores:Pires, E.S. (UFRJ - IMPG-Universidade Federal do Rio de Janeiro) ; Secco, D.A. (UFRJ - IMPG-Universidade Federal do Rio de Janeiro) ; Miranda, K.R. (UFRJ - IMPG-Universidade Federal do Rio de Janeiro) ; Pauer, H. (UFRJ - IMPG-Universidade Federal do Rio de Janeiro) ; Leitão, A.A.C. (UFRJ - IBCCF-Universidade Federal do Rio de Janeiro) ; Carvalho, D.P. (UFRJ - IBCCF-Universidade Federal do Rio de Janeiro) ; Lobo, L.A. (UFRJ - IMPG-Universidade Federal do Rio de Janeiro) ; Domingues, R.M.C.P (UFRJ - IMPG-Universidade Federal do Rio de Janeiro)

Resumo

A microbiota anfibiôntica desempenha um papel crucial na saúde humana, agindo como uma barreira contra patógenos e exercendo importantes funções metabólicas, imunológicas e relacionadas ao desenvolvimento de tecidos. A alteração no complexo equilíbrio estabelecido entre a microbiota e o hospedeiro pode levar a distúrbios. Recentemente, muitos dados surgiram na literatura sobre o microbioma humano, no entanto, investigações referentes à microbiota intestinal de humanos com diferentes hábitos alimentares ou com quadros infecciosos associados podem fornecer novas perspectivas. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivos: caracterizar o perfil de colonização intestinal de indivíduos pertencentes às comunidades ribeirinhas; comparar ao perfil de indivíduos da região sudeste do Brasil e relacionar possíveis diferenças com hábitos alimentares característicos. Para se alcançar os objetivos foram utilazadas 57 amostras fecais coletadas na comunidade do Lago do Puruzinho e na comunidade de Buiuçu, às margens do rio Madeira no município de Humaitá-AM. A técnica de DGGE está sendo utilizada para realização de análise comparativa do perfil da microbiota dos indivíduos das duas comunidades e será utilizada como técnica de triagem. Os géis serão analisados pelo software BioNumerics e amostras serão selecionadas e submetidas à técnica de sequenciamento de segunda geração para detecção da composição e diversidade microbiana das mesmas. Os resultados preliminares no DGGE mostraram um perfil de bandas homogêneo entre os indivíduos de ambas as comunidades. No entanto, quando comparadas com amostras de indivíduos da região sudeste do Brasil esse perfil se mostrou bastante distinto. Esses dados preliminares podem sugerir que essas diferenças se devem a hábitos alimentares distintos dos indivíduos das duas regiões estudadas. Dados estes que corroboram com a literatura.