27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:1412-1


Poster (Painel)
1412-1PREVALÊNCIA DE COLONIZAÇÃO POR Streptococcus agalactiae EM GESTANTES ATENDIDAS EM AMBULATÓRIO DE PRÉ-NATAL EM SALVADOR, BAHIA
Autores:SILVA, C.A. (UFBA - UNIVERSIDADE FERERAL DA BAHIA) ; CORDEIRO, M.C. (UFBA - UNIVERSIDADE FERERAL DA BAHIA) ; GOES, A.K.L. (UFBA - UNIVERSIDADE FERERAL DA BAHIA) ; MIRANDA, P.A. (UFBA - UNIVERSIDADE FERERAL DA BAHIA) ; SANTANA,C.S. (FJS - Fundação José Silveira) ; FONTES, C.F. (UFBA - UNIVERSIDADE FERERAL DA BAHIAFJS - Fundação José Silveira) ; REIS, J.N. (UFBA - UNIVERSIDADE FERERAL DA BAHIA)

Resumo

Introdução: O Streptococcus agalactiae (EGB) compõe a microbiota intestinal humana e também da microbiota vaginal de 10% a 30% em mulheres saudáveis, sendo um dos agentes mais importantes da infecção perinatal. Em neonatos, este agente é uma importante causa de morbi-mortalidade, principalmente com quadro de septicemia e meningite. Objetivo: Determinar a prevalência de colonização em gestantes com diferentes perfis socioeconômicos e identificar fatores de risco associados à colonização pelo EGB em gestantes. Materiais e Métodos: Estudo prospectivo conduzido em um ambulatório de pré-natal privado (Fundação José Silveira) e na maternidade Climério de Oliveira (UFBA). Gestantes com idade gestacional entre 35ª e 37ª semanas foram convidadas a participar do estudo e após obtenção do TCLE respoderam a um questionário sobre fatores de risco gestacional e permitiram a coleta de swabs de secreção vaginal e anorretal. Os swabs foram inoculadas em meio seletivo de Caldo Tood-Hewitt, suplementado com gentamicina 8µg/mL e ácido nalidíxico 15µg/mL e posteriormente subcultivados em ágar sangue de carneiro. Os isolados foram identificados através do teste de aglutinação para detecção do antígeno específico do grupo B de Lancefield e Teste de fator CAMP. Resultados: Um total de 226 gestantes com idade média de 30 anos e 54% primíparas sendo, 168 provenientes de serviço privado e 58 de uma maternidade pública foram inclusas no estudo. A taxa de colonização foi de 24,4% e 22,4% respectivamente. Não houve diferença na taxa de colonização entre as gestantes com diferentes perfis socioeconômicos; faixa etária e condições clínicas analisadas. Conclusões: Estes resultados estão entre as prevalências mais altas já relatadas em estudos da Bahia, o que corrobora com a importância do rastreamento do EGB nesta população. A pesquisa de colonização pelo EGB em gestantes contribui para que estratégias efetivas sejam adotadas pela saúde pública, reduzindo a morbi-mortalidade materno-infantil a partir da profilaxia intraparto adequada e contribuindo para a redução dos custos hospitalares. Palavras chaves: Streptococcus agalactiae, gestantes, colonização