27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:1195-2


Poster (Painel)
1195-2Toxicidade de proteínas Cry1Ab, Cry1Ca, Cry1Ea e Vip3Aa de Bacillus thuringiensis para o controle de Spodoptera frugiperda.
Autores:Pavani, C.D. (UNESP - Universidade Estadual Paulista UNESP-FCAV) ; Marucci, S.C. (UNESP - Universidade Estadual Paulista UNESP-FCAV) ; Figueiredo, C. S. (UNESP - Universidade Estadual Paulista UNESP-FCAV) ; Augusto, M. L. V. (UNESP - Universidade Estadual Paulista UNESP-FCAV) ; Alves, E. C. C (UNESP - Universidade Estadual Paulista UNESP-FCAV) ; Desidério, J. A. (UNESP - Universidade Estadual Paulista UNESP-FCAV) ; Lemos, M. V. F. (UNESP - Universidade Estadual Paulista UNESP-FCAV)

Resumo

A bactéria Bacillus thuringiensis é conhecida como uma das melhores opções no controle biológico, devido à ação entomopatogênica e a especificidade de suas proteínas. As proteínas Vip3, que são secretadas durante o crescimento vegetativo de B. thuringiensis, e Cry1 que são produzidas durante a fase de esporulação, atuam no controle de importantes lepidópteros. Um dos principais riscos ambientais associados à utilização de inseticidas é o potencial de evolução de resistência em pragas alvo. Nesse contexto o presente trabalho tem como objetivo estudar a toxicidade das proteínas Cry1Ab, Cry1Ca, Cry1Ea e Vip3Aa para o controle de lagartas neonatas de Spodoptera frugiperda. As proteínas foram preparadas a partir de linhagens recombinantes de Escherichia coli expressando uma única toxina. Para a expressão das proteínas Cry1 foram inoculadas em meio TB com ampicilina e incubadas por 60 h a 28o C. Para Vip3Aa foi inoculada em meio LB (2x) e ampicilina, e induzidas com IPTG, incubadas por 12h sob agitação de 190 rpm à 37o C. As proteínas foram ativadas utilizando tripsina comercial e visualizadas em gel SDS-PAGE 12%. As CL50 foram calculadas por meio da análise do tipo Probit utilizando o programa de estatística POLO-PC (LeOra Software, Berkeley, CA). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em quadriplicata, com 16 lagartas por repetição. A mortalidade foi avaliada no sétimo dia após a exposição das lagartas à dieta com proteína. Para a proteína Cry1Ab apresentou CL50 de 422,358 ng.cm -2 , para Cry1Ca de 283,575 ng.cm-2 , Cry1Ea de 320,785 ng.cm-2 e para a proteína Vip3Aa apresentou uma CL50 de 75 ng.cm -2 . As lagartas neonatas de S. frugiperda foram mais sensíveis à toxina Vip3Aa do que todas as proteínas Cry1 testadas, sendo indicada para ser implementada em plantas transgênicas “Bt” para o controle de S. frugiperda.