27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:1147-1


Poster (Painel)
1147-1VIGILANCIA DE Staphylococcus aureus RESISTENTE A METICILINA–MRSA EM UM HOSPITAL DE JOÃO PESSOA-PB
Autores:Pereira, J.A. (UFPB - Universidade Federal da Paraíba) ; Silva, H.R.F. (UFPB - Universidade Federal da Paraíba) ; Santos, B.H. (UFPB - Universidade Federal da Paraíba) ; Coelho, A.C. (UFPB - Universidade Federal da Paraíba) ; Arruda, M.D.O. (UFPB - Universidade Federal da Paraíba) ; Sá, K.R. (UFPB - Universidade Federal da Paraíba)

Resumo

O crescente número mundial de infecções nosocomiais causadas por cepas de Staphylococcus aureus meticilina resistente (MRSA) tem preocupado as autoridades epidemiológicas, uma vez que este microrganismo quando introduzido em um hospital torna-se difícil a sua erradicação. A vigilância é instrumento importante, que ajuda na implementação de diferentes medidas preventiva para combater infecções por MRSA nos hospitais. O objetivo deste estudo foi avaliar a presença de MRSA em amostras de swabs nasais e retais coletados de pacientes internados na clínica medica e na UTI em um hospital da rede privada no município de João Pessoa-PB. A metodologia usada trata-se de um estudo epidemiológico do tipo transversal, retrospectivo, descritivo e exploratório. Os dados foram obtidos por meio de consulta aos arquivos do período de janeiro a dezembro de 2012 do banco de dados do laboratório de microbiologia deste hospital. Os resultados foram posteriormente avaliados utilizando o teste do qui-quadrado (X²) com 95% de significância (Programa de Estatística R 2.10.1). Durante este período foi realizado um total de 607 culturas de vigilância sendo a do swab nasal a mais solicitada (n=339) em relação a retal (n=268). A frequência de MRSA nas amostras nasais foi de 5% (17/339), o que não diferiu estatisticamente das retais 4% (10/268), quanto ao local de internação também não houve diferença significativa na incidência desse microrganismo em pacientes internados na UTI 5% (20/386) em relação aos clínica médica 3% (7/221). Com base nesses resultados pode-se concluir que a probabilidade de contrair este microrganismo em qualquer um destes setores seria a mesma, também constatou-se que a frequência de MRSA encontrados no presente estudo foi menor que os relatados em outras literaturas demonstrando que medidas de monitoração vêm sendo desenvolvidas com êxito e que as intervenções foram efetuadas na perspectiva da introdução de medidas de controle de infecção hospitalar diminuindo o número de casos de pacientes colonizados e de futuras infecções. Universidade Federal da Paraíba.