Resumo

Um dos mais graves problemas que atinge os serviços de saúde é a emergência de microrganismos resistentes a diversos antimicrobianos. A resistência bacteriana é considerada um problema de saúde pública mundial. No Brasil, de acordo com o Ministério da saúde 70% das bactérias que causam infecções hospitalares são resistentes a pelo menos um grupo de antimicrobiano utilizado na pratica clínica. OBJETIVO: Avaliar os padrões de sensibilidade e resistência bacteriana frente aos antibióticos de cepas isoladas em pacientes hospitalizados em um hospital geral e, assim verificar diferenças entre as especialidades no período de 2007 a 2012. MÉTODO: Foi realizado um levantamento global de laudos de exames laboratoriais do laboratório de microbiologia de microrganismos isolados de cultura positivas (hemoculturas, uroculturas, liquor),de pacientes internados, analisando a correlação entre os mesmos, microrganismos e perfil de sensibilidade e , foi realizada uma analise estatística dos dados obtidos no ano de 2007 a 2012 em um Hospital geral de nível terciário, localizado em Franca, interior do estado de São Paulo. RESULTADO: O microrganismo de maior incidência foi Escherichia coli (correspondendo a 32%), seguido de Staphylococcus aureus (24%), klebsiella pneumoniae (17%), Pseudomonas aeruginosa ,(4%), Enterobacter ssp. (7%), Staphylococcus ssp. (4%) Proteus mirabilis (3%), Streptococcus pneumoniae (1%), Enterococcus( 1%), Serratia ssp. (1%), Streptococcus viridans (1%), Candida albicans (1%). CONCLUSÃO: A identificação do microrganismo prevalente e o perfil de sensibilidade de cada instituição é extremamente importante na elaboração de protocolos de prevenção e controle e analise crescente da resistência bacteriana ao longo de um período, tanto para orientar a terapêutica antimicrobiana adequada como para adotar uma politica para a racionalização no uso de antimicrobianos no hospital, visando a diminuição de custos atribuídos a estes medicamentos.