Resumo

O ensino de biologia tem sido alvo de muitas críticas, principalmente devido às estratégias de ensino-aprendizagem adotadas. Apresenta-se quase sempre de forma impessoal, não oferece espaço para opiniões dos alunos, inibindo assim o seu desenvolvimento crítico e autônomo. As atividades práticas em microbiologia vêm sendo uma ferramenta fundamental para o aprendizado sistematizado dos alunos do ensino básico. Estas proporcionam a compreensão, interpretação e assimilação dos conteúdos, além de permitirem desenvolver no aluno a capacidade de observar, interpretar e inferir, formular hipóteses, fazer predições e julgamentos críticos a partir da análise de dados obtidos nos experimentos. Pensando nisso, realizou-se um estudo investigativo sobre o conhecimento em microbiologia adquirido pelos estudantes após a realização de atividades praticas envolvendo as bactérias, fungos e protozoários. O trabalho realizou-se na Escola Estadual Freitas Nobre, localizada no Município de Mossoró/RN, e desenvolvida por licenciandos do curso de Biológicas participantes do PIBID/UERN. O objetivo foi investigar as possibilidades de realizar atividades experimentais pelos licenciandos e o potencial de aprendizagem dessa modalidade de ensino. Fizeram parte desta investigação 23 alunos, da 2ª serie do ensino médio, na qual os conteúdos foram abordados aliados a atividades experimentais. Foram realizadas coletas de dados através da aplicação de questionários pré e pós experimentos com perguntas relacionadas à aprendizagem dos conteúdos através da atividade. Os resultados demonstram que as atividades experimentais quando bem conduzidas se tornam interessantes e desafiadoras, favorecendo a uma aprendizagem significativa. Contudo, o uso de atividades experimentais possibilita aos alunos adquirirem competências importantes em seu processo de aprendizagem, tornando-se um meio de relacionar o conteúdo teórico da disciplina com o seu cotidiano.