27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:854-1


Poster (Painel)
854-1ESTUDO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE EM EXTRATOS DE ESPONJAS MARINHAS ATRAVÉS DO TESTE DE REDUÇÃO DO RADICAL DPPH
Autores:Pereira, R.A. (UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana) ; Quinto, C.A. (UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana) ; Macedo, V.R. (UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz) ; Assis, D.A.M. (UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz) ; Pessoa, T.B.A. (UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana) ; Costa, M.S. (UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz) ; Dias, J.C.T. (UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz) ; Rezende, R.P. (UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz)

Resumo

Os oceanos têm despertado grande interesse na busca por novas substâncias, devido a sua extensão e rica biodiversidade. Diversos estudos têm demonstrado que várias das substâncias com propriedades farmacológicas isoladas de esponjas marinhas, são produzidas pelos micro-organismos que vivem associados ao seu tecido e podem corresponder a mais da metade de seu volume corpóreo. Atividades biológicas como antimicrobiana, antitumoral, antioxidante e anti-inflamatória já foram descritas em esponjas marinhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antioxidante através da Cromatografia de Camada Delgada (CCD) e in vitro nos extratos das esponjas marinhas Amphimedon viridis, Cliona varians e Disydae sp coletadas na baía de Camamu, Bahia. As amostras foram liofilizadas e a extração foi realizada com metanol (100%). Análises para verificar a atividade antioxidante foram inicialmente realizadas por CCD em cromatoplacas pré-recobertas com sílica gel, onde foram depositados 20 µL dos extratos. A fase móvel foi clorofórmio:metanol:água (65:35:10 v/v/v) e a placa revelada com uma solução de DPPH (2,2-difenil-1-picrilhidrazil) e visualizada a 254 nm e 366 nm e sob luz visível. Após a detecção da atividade, foi realizado o teste de redução do radical DPPH em placa de ELISA com concentrações decrescentes dos extratos e incubada à temperatura ambiente por 30 min. A análise foi realizada em um espectrofotômetro a 515 nm. Os controles foram os compostos já purificados, ácido ascórbico e trolox (6-hidroxi-2,5,7,8-tetrametilchroman-2-ácido carboxílico), ao final dos ensaios o valor de IC50 foi calculado. Através da CCD foram visualizadas bandas com atividade antioxidante nos extratos analisados. Já no teste de redução do radical DPPH, esta atividade foi analisada quantitativamente, sendo que o extrato da esponja A.viridis demonstrou melhor potencial antioxidante em relação às espécies C.varians e Disydae sp. Quando calculado o IC50 o ácido ascórbico apresentou valor de 3,64 µg/mL e o trolox de 4,77 µg/mL, seguido dos extratos metanólicos das esponjas A.viridis (310,6 µg/mL), Dysidea sp (755,5 µg/mL) e C.varians (817,35 µg/mL). Os resultados apontam um potencial de atividade antioxidante nos extratos estudados, todavia, estudos posteriores serão realizados para análises mais precisas. PALAVRAS CHAVE: organismos marinhos, atividades biológicas, micro-organismos AGRADECIMENTOS: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) , Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB) e UESC.