27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:796-1


Poster (Painel)
796-1VARIAÇÃO DE AZOSPIRILLUM EM SOLO EM FUNÇÃO DAS DOSES DE NITROGÊNIO APÓS PRIMEIRO ANO DE CULTIVO DE MILHO CULTIVADO COM APLICAÇÃO DE AZOSPIRILLUM NO SULCO DE PLANTIO.
Autores:VICTOR, M.P (UFU - Universidade Federal de Uberlândia) ; LANA, R.M.Q. (UFU - Universidade Federal de Uberlândia) ; FARIAS, M.V. (UFU - Universidade Federal de Uberlândia) ; SILVA, A.A. (UFU - Universidade Federal de Uberlândia) ; FERREIRA, A.S. (UFU - Universidade Federal de Uberlândia)

Resumo

Em gramíneas a FBN ocorre em associações entre bactérias diazotróficas não simbióticas (BDNS). Existem diferentes BDNS entre as quais o gênero Azospirillum, considerada como diazotróficas facultativas, sendo capazes de colonizar, interna e externamente, as raízes de plantas não leguminosas. Assim, esse trabalho tem como objetivo quantificar a bactéria Azospirillum brasiliense em um solo na qual foi inoculada no sulco com aplicação de diferentes doses de N. A bactéria Azospirillum brasiliense foi inoculada na safra (2011/2012) na cultura do milho em delineamento experimental de blocos casualizados no arranjo fatorial 2 x 5, com seis repetições, na Fazenda do Capim Branco da Universidade Federal de Uberlândia, localizada no município de Uberlândia. Os tratamentos consistiram da aplicação ou não da bactéria fixadora de nitrogênio - Azospirillum (100 mL ha-1), com diferentes doses de nitrogênio (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1). Foram coletadas amostras de cada parcela para quantificação das bactérias, e as mesmas foram mantidas sobre refrigeração. Para determinação da presença da bactéria o solo foi inoculado no meio NFb semi-sólido de acordo com a metodologia da EMBRAPA. O método usado para quantificação foi o do Número Mais Provável (NMP), verificado na Tabela de McCrady. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANAVA), e as diferenças entre com e sem aplicação de Azospirillum foi submetida a análise pelo teste de tukey a 5% de variação. Observou-se que no tratamento testemunha apresentou a seguinte concentração de Azospirillum (70,83 e 144,00), na dose de 50 kg ha-1 de N (60,00 e 76,66), na dose de 100 kg ha-1 de N (102,50 e 28,33), 150 kg ha-1 de N (89,16 e 37,50), 200 kg ha-1 de N (50,00 e 37,50) ambos respectivamente, com e sem aplicação de Azospirillum. Apesar das diferenças de valores observados, não observou-se diferenças entre as doses (P<0,05). Conclui-se que a aplicação de Azospirillum é aumentada quando se realiza a inoculação no sulco, e a aplicação conjunta de nitrogênio, reduz sua disponibilidade no solo. Agradecimento a FAPEMIG pelo apoio a pesquisa no estado de Minas Gerais.