27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:785-1


Poster (Painel)
785-1Desinfetantes comerciais: Análise comparada de ação antimicrobiana frente à fungos patogênicos.
Autores:TEIXEIRA, L.P. (FAMERP - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto) ; SARTIM, M.G. (UNESP-IBILCE - Universidade Paulista "Júlio de Mesquita Filho"FAMERP - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto) ; REIS, E.J.C. (UNESP-IBILCE - Universidade Paulista "Júlio de Mesquita Filho"FAMERP - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto) ; CASTILHO, E.M. (FAMERP - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto) ; ALMEIDA, M.T.G. (FAMERP - Faculdade de Medicina de São José do Rio PretoUNESP-IBILCE - Universidade Paulista "Júlio de Mesquita Filho")

Resumo

Os fungos vêm se destacando como importantes agentes de infecções sistêmicas e oportunistas, sendo o cenário de infecção hospitalar, ainda mais grave. Os procedimentos padrões de controle de infecção neste ambiente, nem sempre são satisfatórios, considerando-se os produtos e os processos envolvidos. O gênero Candida spp é responsável por grande parte das infecções fúngicas de ambientes hospitalares, representando uma grande dificuldade na obtenção de agentes desinfetantes eficazes. Considerando-se a necessidade de verificar a eficácia de tais produtos, este trabalho tem por objetivo avaliar a ação in vitro de dois agentes químicos frente a espécies de Candida patogênicas: Candida albicans; Candida parapsilosis; Candida tropicalis e Candida krusei disponibilizadas pelo Laboratório de Microbiologia da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. A atividade inibitória in vitro foi avaliada segundo protocolo M44 A do (CLSI), utilizando-se discos de papel de filtro impregnados com 25 microlitros das soluções desinfetantes: Desinfetante Shine ® e Incidin ® Extra N. Todas as espécies foram sensíveis aos produtos testados, porém, ao primeiro, halos de inibição foram maiores, variando de 33 a 52 mm, para todas as espécies testadas. Ao segundo, obtiveram-se medidas menores, de 13 a 22 mm. Dado ao evento de resistência maior frente a C. krusei aos produtos químicos convencionais, aqui, o desinfetante Shine ® comprovou ser efetivo, mesmo para esta espécie fúngica. O estudo evidencia a importância de se avaliar a ação de produtos químicos convencionais da prática hospitalar, uma vez que a diversidade microbiana é sempre presente nas Unidades de Internação. Além disso, a eficácia dos desinfetantes frente às amostras de fungos patogênicos foi relevante, pois incluiu potente ação inibitória para espécies resistentes.