27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:709-1


Poster (Painel)
709-1Prevalência de E.coli O157:H7 e linhagens produtoras de toxina do tipo shiga em carcaças de frango de corte abatidas no estado de Minas Gerais
Autores:Lima, A.L. (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais) ; Menezes, L.D.M. (IMA - Instituto Mineiro de Agropecuária) ; Figueiredo, T.C. (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais) ; Pena, E.C (IMA - Instituto Mineiro de Agropecuária) ; Klein, R.W.T. (IMA - Instituto Mineiro de Agropecuária) ; Cançado, S.V. (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais)

Resumo

Introdução: As Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) são considerados problemas de saúde pública mundial. Dentre os micro-organismos que pode ser veiculados pelos alimentos destaca-se o sorogrupo das Escherichia coli produtoras de toxinas do tipo shiga, onde o principal sorotipo é o O157:H7. Entre diversos produtos onde já se isolaram esse micro-organismo os produtos cárneos são os mais envolvidos. Apesar de os frangos não serem portadores desse patógeno, sua presença já foi observada em carne de frango e derivados. O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de E.coli O157:H7 e de linhagens produtoras de toxina do tipo shiga em carcaças de frango de corte abatidas em estabelecimento localizados em Minas Gerais. Material e Métodos: Foram analisadas pela técnica de PCR em tempo real, 180 carcaças de frango de corte coletadas diretamente das indústrias (abatedouros avícolas) localizadas no Estado de Minas Gerais. As amostras foram coletadas pelas coordenadorias regionais do Serviço de Inspeção Estadual do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e coordenadorias regionais do Serviço de Inpeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), durante o período de setembro de 2010 a maio de 2011. Discussão dos resultados: Em estudo preliminar foram isolados coliformes termotolerantes em 90% das amostras, sendo que 35% estavam fora do padrão estabelecido pela legislação. Apesar disso, nenhuma amostra estava contaminada pela E.coli O157:H7, portanto não foi realizada a pesquisa de linhagens produtoras de toxina do tipo shiga. Conclusões: Concluiu-se que as carcaças de frango de corte abatidas o Estado de Minas Gerais não representam risco para saúde pública em relação a presença de E.coli O157:H7 e de linhagens produtoras de toxina do tipo shiga. Não existindo diferença entre os estabelecimentos sob inspeção federal e estadual quanto a contaminação por E.coli O157:H7.