27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:698-1


Poster (Painel)
698-1Qualidade higiênico-sanitária do caldo-de-cana comercializados nos Município de União dos Palmares
Autores:SILVA,S.G.M (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; SILVA,J.M. (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; MOURA,M.S. (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; SANTOS,T.M.C. (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; MELO,A.L.S (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; ALBUQUERQUE,L.S. (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; SANTOS,R.B. (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; FIGUEIREDO,A.N. (UFAL - Universidade Federal de Alagoas)

Resumo

Devido ao crescente hábito das pessoas de alimentar-se fora de casa,por causa de suas atividades diárias,elas vêm se preocupando mais com a qualidade dos alimentos que são ofertados e consumidos nas ruas. A segurança desses alimentos é um fator limitante na hora da aquisição.O consumo deles podem representar riscos a saúde pública, pois existe um grande número de doenças infectocontagiosas ocasionadas por micro-organismos que estão presentes nos alimentos. Além disso, a falta de higienização do ambiente onde os alimentos estão sendo vendidos,bem como a dos próprios vendedores, contribui para a proliferação desses micro-organismos. Um dos alimentos mais consumidos no nordeste do Brasil é o caldo-de-cana. Devido a sua fácil aquisição e praticidade, ele se torna uma opção para quem precisa se alimentar em curto período. Segundo a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária,vem crescendo nos últimos anos o número de comércios ambulantes que comercializam alimentos de procedência duvidosa.Entre eles,o caldo-de-cana. Por isso,foram coletadas sete amostras de caldo de cana-de-açúcar comercializados por ambulantes no município de União dos Palmares, Alagoas. Foram realizadas três coletas a intervalos de quinze dias e encaminhadas ao Laboratório de Microbiologia Geral da Unidade acadêmica CECA-UFAL para serem analisadas.As amostras foram coletadas assepticamente e diluídas em solução de água peptonada. Dessas diluições,foram feitos os testes para presença de coliformes totais e termotolerantes,leveduras.Para o teste de coliformes,foram utilizadas as três primeiras diluições 10-1, 10-2 e 10-3, onde foram inoculadas em tubo de ensaio contendo meio LST(Lauryl Sulfato)com tubos de Durham invertidos por 48h. As amostras que apresentaram formação de gás, observada pela presença de bolha, foram transferidas para tubos de ensaio com meio Verde Brilhante e EC, durante 48 e 24h,respectivamente, onde também foi observada a produção de gás. Para leveduras foi utilizado o meio B.D.A. onde foi inoculado e observado para contagem UFC após cinco dias, e após isso, observadas em microscópio. Os protozoários foram observados em microscopia após inoculação em ágar-água. A análise de sujidade foi feita através de filtração em papel filtro e observadas em microscópio. Todas as coletas analisadas apresentaram coliformes totais e termotolerantes,com contagem máxima de >2400 NMP/ml e mínima de 0,9 NMP/ml.Da primeira coleta,uma média de 8x10-6 UFC foram encontradas para leveduras.Resultada superior a terceira amostra,com 1,67x10-5 UFC. Do total de 21 caldos coletados, somente dois haviam protozoários na primeira coleta.Não foram encontradas sujidades em nenhuma amostra. De acordo com as normas de higiene da Vigilância Sanitária, as amostras apresentam-se impróprias para o consumo.