27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:681-1


Poster (Painel)
681-1ATIVIDADE BACTERICIDA DO ÓLEO DE COPAÍBA EM Staphylococcus spp. ISOLADOS DE MASTITE BOVINA
Autores:Rodrigues, F.G. (UNIPAR - Universidade Paranaense) ; Kozerski, N.D. (UNIPAR - Universidade Paranaense) ; Caetano, I.C.S. (UNIPAR - Universidade Paranaense) ; Gazim, Z.C. (UNIPAR - Universidade Paranaense) ; Gonçalves, D.D. (UNIPAR - Universidade Paranaense) ; Martins, L.A. (UNIPAR - Universidade Paranaense)

Resumo

Introdução: A utilização de antimicrobianos é uma das medidas realizadas para o tratamento da mastite bovina, porém estudos evidenciam alta porcentagem de cepas resistentes, com seleção de micro-organismos, devido ao uso inadequado e não monitoramento de antibióticos, tornando-se assim um risco à saúde pública. O óleo-resina de copaíba é um produto natural e a atividade antimicrobiana tem sido relatada em vários estudos. Considerando o tratamento de mastites como segmento de um controle sanitário objetivou-se avaliar o potencial de atividade antimicrobiana in vitro dos extratos do óleo de copaíba frente ao gênero Staphylococcus spp. isoladas de mastite bovina. Material e Métodos: Este experimento foi realizado nos Laboratórios de Medicina Veterinária Preventiva e Laboratório de Farmacotécnica da UNIPAR onde utilizou-se óleo extraído da Copaíba em concentrações de 50%, 25%, 12,5%, 6,25%, 3,125% e 1,56% testados frente a três diferentes grupos de Staphylococcus que foram, Staphylococcus coagulase negativa (STAPHCN), Staphylococcus aureus (STAPHA) e Staphylococcus coagulase positiva (STACP) provenientes de 122 isolados de Staphylococcus sp. de mastite subclínica. Resultados: Ao testar os 122 isolados de mastite subclínica, foi possível verificar que houve atividade bactericida nas diferentes diluições frente aos STAPHCN, STAPHA e STACP. Com o óleo de Copaíba nas concentrações de 25% e 50% inibiu o crescimento de 43,1% dos STAPHCN; 40,7% dos STAPHA e 47,8% dos STACP. Porém não foram detectadas variações na porcentagem de amostras inibidas quando com paradas nas concentrações do óleo de 25% e 50%. Discussão: Podem-se observar resultados satisfatórios em relação ao seu poder de inibição frente aos micro-organismos testados, destacando em especial os resultados obtidos com STACP, onde aproximadamente 50% das amostras demonstraram sensibilidade ao efeito inibidor de crescimento do óleo de Copaíba em concentrações superiores a 25%, ressaltando assim um possível ação bactericida do óleo de Copaíba. Entretanto ainda são necessários mais estudos para entender as causas da variação nos resultados entre os diferentes grupos de Staphylococcus, principalmente no refere-se à atividade bactericida de cada um dos componentes do óleo. Conclusão: O estudo revelou que óleo de Copaíba pode ser avaliado como uma alternativa ou até complemento aos antibióticos para o tratamento da mastite nos bovinos. Agradecimentos: UNIPAR pelo financiamento desta pesquisa