27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:507-1


Poster (Painel)
507-1AVALIAÇÃO HIGIÊNICO-SANITÁRIA DE HORTALIÇAS MINIMAMENTE PROCESSADAS COMERCIALIZADAS EM FEIRAS LIVRES NA REGIÃO OESTE DO PARANA, BRASIL
Autores:Moura, A.C. (UFFS - Universidade Federal da Fronteira sul) ; Stanguerlin, D. (FAG - Faculdade Assis Gurgacz) ; Pinto, F.G.S. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná) ; Bona, E.A.M. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná) ; Guedes, L.P.C. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná)

Resumo

O consumo de hortaliças é de grande importância para nosso organismo em uma dieta equilibrada em vitaminas, trazendo benefícios à saúde e consequentemente uma vida mais saudável. O consumo de verduras cruas constitui um importante meio de transmissão de diversas doenças infecciosas, principalmente através da pratica de irrigação com água contaminada e falta de higiene de manipuladores. As hortaliças em sua maioria são consumidas in natura até sete dias após a sua colheita e por esse motivo podem ser responsáveis por muitos surtos de doenças transmitidas por alimentos, uma vez que a maioria dos microrganismos patogênicos pode permanecer viáveis por um período de 7 a 40 dias tornando assim um fator muito preocupante em saúde publica. O presente estudo teve como objetivo verificar a qualidade microbiológica de hortaliças consumidas cruas e comercializadas nas feiras livres das cidades da região Oeste do Paraná. Foram realizadas coletas aleatoriamente de alface, rúcula, couve, e almeirão, encaminhadas para o laboratório de análises de alimentos –Lanali, Cascavel. Para essas hortaliças foram realizadas análises de coliformes totais, termotolerantes, mesofilos aeróbios e Salmonella sp. Do total das amostras analisadas, em todas foi observada a presença de coliformes totais, com diferentes valores, nas distintas hortaliças, onde a couve foi aquela que se mostrou com o maior valor de contaminação (3,6x106 UFC/g) proveniente da cidade 5. Para coliformes termotolerantes em 147 amostras do total analisado, também com contagem variada prevalecendo a couve com o maior valor médio de contaminação (4,1x104 UFC/g) também para a cidade 5. Em relação à pesquisa de Salmonella sp. nas amostras coletadas, foi observada a presença em 10 amostras do total avaliado. Assim conclui-se que as hortaliças comercializadas nas feiras livres da região Oeste do Paraná não estão aptas para o consumo humano, pois apresentaram bactérias de origem fecal, ou altas contagens de mesófilos, possibilitando problemas de toxiinfecções por patógenos que podem estar acompanhando.