27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:497-1


Poster (Painel)
497-1AVALIAÇÃO DA QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DA CASTANHA DE CAJU TORRADA E COMERCIALIZADA POR VENDEDORES AMBULANTES DO RIO GRANDE DO NORTE
Autores:Silva, T.C (UNP - Univerdade potiguar) ; Araújo, L.B.A (UNP - Univerdade potiguar) ; Carvalho,C.T (UNP - Univerdade potiguar) ; Costa,J.S (UNP - Univerdade potiguar) ; Silva, B. H. L. A. (UNP - Univerdade potiguar) ; Silva, D.D.B (UNP - Univerdade potiguar) ; Neto, G. C. (UNP - Univerdade potiguar) ; Batista,D. (UNP - Univerdade potiguar)

Resumo

A castanha, o verdadeiro fruto do caju (Anacardium occidentale L.) bastante comercializada em todo o mundo, apresenta sabor agradável e um alto valor nutricional. Os benefícios desse fruto, destacam-se por apresentar, ácidos graxos não saturados como o oleico e linoleico, além de vitaminas como B1e B2 e ácido pantatênico. Mais que isso, esse fruto seco é rico em potássio, fósforo e zinco, com maior destaque, em magnésio e ferro, sua importância econômica de grande valia, encontrando-se em destaque por serem produzido em países de clima tropical. No Brasil, a agroindústria do caju está concentrada no Nordeste, estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, que participam com 99 % da produção nacional da castanha de caju. Considerando o conhecimento dos riscos microbiológicos à saúde, pelo consumo de alimentos, o presente trabalho objetivou avaliar e comparar a qualidade microbiológica da castanha torrada de 06 Regiões distintas do estado, entre eles estão: Natal, Macau, Caicó, Mossoró, Poço Branco e Parnamirim, a coleta foi realizada no período de Maio a junho de 2013, onde foram coletada 05 amostras de 200g, em cada Cidade, totalizando 30 amostras da castanha de caju torrada comercializada por ambulantes. As amostras foram analizadas no laboratório de Microbiologia dos Alimentos da Universidade potiguar-UnP. O protocolo microbiológico seguiu os padrões recomendados pela resolução RDC nº 12, de 2 e janeiro de 2001, da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária ( Brasil, 2001), de acordo com APHA (1992) e Brasil (1999). Os resultados obtidos para coliformes à 35ºC encontram-se dentro dos padrões exigidos pela legislação vigente, houve ausência de coliformes à 45ºC e Salmonella ssp, pois em a penas uma amostra de Estafilococcus coagulase positiva, encontrava-se fora dos padrões. As demais amostras não apresentaram contaminação, e encontravam-se totalmente própria para consumo. Dessa forma, conclui-se que a castanha torrada de caju comercializada por ambulantes, apesar de ser uma semente oleaginosa seca, onde é pouco provável a proliferação de micro-organismos, necessita de cautela na qualidade higiênico-sanitária para não colocar em risco a saúde do consumidor, de acordo com a resolução Nº 12 de janeiro de 2001 da ANVISA.