27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:345-1


Poster (Painel)
345-1TEOR DE CLOROFILA A E B NO ESTÁDIO FENOLÓGICO R1 EM MILHO CULTIVADO COM DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO COM E SEM APLICAÇÃO DE AZOSPIRILLUM NO SULCO DE PLANTIO.
Autores:CASTRO-MARTINS,M (UFU - Universidade Federal de Uberlândia) ; FARIAS,M.V. (UFU - Universidade Federal de Uberlândia) ; SILVA,A.A. (UFU - Universidade Federal de Uberlândia) ; LANA, R.M.Q. (UFU - Universidade Federal de Uberlândia) ; SIQUEIRA,T.P. (UFU - Universidade Federal de Uberlândia)

Resumo

A descoberta de microrganismos como bactérias fixadoras de nitrogênio, que possam promover a fixação de nitrogênio, diminuindo o custo da produção além de uma conscientização na busca por uma agricultura mais sustentável tem sido uma solução muito procurada. As bactérias promotoras de crescimento de plantas (BPCP) correspondem a um grupo de microrganismos benéficos às plantas devido à capacidade de colonizar a superfície das raízes, rizosfera, filosfera e tecidos internos das plantas (Davison, 1988; Kloepper et al., 1989).Objetivou-se avaliar o teor de clorofila a e b no estádio vegetativo R1 após aplicação de bactéria Azospirillum no sulco de plantio em associação com o nitrogênio na cultura do milho. O experimento foi conduzido durante a safra 2011/2012, na área experimental da fazenda Capim Branco, pertencente à Universidade Federal de Uberlândia (UFU. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, no arranjo fatorial 2 x 5, com seis repetições. Os tratamentos consistiram da aplicação ou não da bactéria fixadora de nitrogênio - Azospirillum (100 mL ha -1) via semente e cinco doses totais de N (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha -1). Foi utilizado o produto Masterfix Gramínea (cepas – AbV5 e AbV6), com concentração mínima de 2x108 UFC mL -1. Utilizou-se o hibrido DKB390 VTPRO. Em média observou-se teor de clorofila a de 36,95 e 37,01, respectivamente na ausência e presença de Azospirillum e para a clorofila b os teores de 24,81 e 24,68, respectivamente na ausência e presença de Azospirillum. Em função das doses de nitrogênio observou-se aumento dos teores somente de clorofila b, sendo a equação linear para clorofila b de y = 0,00169x + 23, 054. Conclui-se que não houve variação com a aplicação de Azospirillum nos teores de clorofila a e b e que as concentrações aumentaram linearmente em função da dose de N aplicada no estádio R1 nos teores de clorofila b das plantas de milho. Agradecimento à FAPEMIG pelo apoio a pesquisa no estado de Minas Gerais.