27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:179-2


Poster (Painel)
179-2AVALIAÇÃO DO EFEITO DE INOCULANTES MICROBIANOS PROMOTORES DE CRESCIMENTOS EM DUAS ESPÉCIES DO GÊNERO Schizolobium.
Autores:Freitas, V.F. (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Munhoz, L.D. (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Amichi, D.P. (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Lima, C.B. (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Salvador, M.S.A (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Silva, Y.A (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Andrade, L.L. (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Benite, B.M. (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Jahn, V.F. (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Azevedo, L.M (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Cely, M.V.T. (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Ludovico, M.S. (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Oliveira, A.G. (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Leal, A.C. (IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná) ; Andrade, G. (UEL - Universidade Estadual de Londrina)

Resumo

As espécies Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake var. parahyba (Guapuruvú) e S. amazonicum Huber ex. Ducke (Paricá) pertencem à família Leguminoseae e apresentam características que as fazem espécies aptas para a produção de madeira e para o reflorestamento de áreas degradadas. A aplicação de inoculantes de microrganismos promotores de crescimento favorece o desenvolvimento vegetal podendo melhorar o crescimento destas espécies. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da inoculação do fungo micorrízico arbuscular (FMA) Glomus clarum e da bactéria fixadora de nitrogênio Rhizobium sp. no crescimento de S. parahyba e S. amazonicum. O experimento foi conduzido em campo na estação experimental do IAPAR no município de Xambrê (PR) com oito tratamentos e delineamento experimental em blocos casualizados com cinco repetições e espaçamento 3m x 3m, sendo para S. parahyba n = 800 e S. amazonicum n= 500. A inoculação e produção de mudas foram feitas em casa de vegetação durante a produção das mudas. Na semeadura foram inoculados 10 gramas de inóculo bruto de G. clarum, após 15 dias da germinação foi feita a inoculação com 1 mL de suspensão de células (3,3 x107 UFC / mL) de Rhizobium sp. As mudas foram levadas para campo após 60 dias da germinação. No plantio foram adicionados 130 g de adubo químico NPK 20-05-20 por cova na metade dos tratamentos. A altura das plantas foi avaliada 37 e 111 dias após do plantio. As médias dos tratamentos foram comparadas pela ANOVA utilizando o teste de Tukey (p<0,05). Para o Guapuruvú aos 37 dias as plantas inoculadas com fungo MA e adubo apresentaram um maior crescimento em relação aos demais tratamentos. A inoculação com Rhizobium sp. ou G. clarum sem adição de adubo apresentou uma depressão do crescimento das plantas já que a média da altura nestes tratamentos foi menor do que a do controle. Aos 111 dias o Guapuruvú continuou respondendo mais à inoculação com G. clarum com adição de adubo. Nas plantas do Paricá, aos 37 dias, o tratamento que apresentou um melhor efeito no crescimento foi a inoculação de Rhizobium sp. com adição de adubo; aos 111 dias o tratamento com adubo foi mais eficaz. Estes resultados demonstram que nos estágios iniciais a inoculação sozinha mostra-se pouco eficiente, mas com a adição de adubo há um favorecimento no desenvolvimento das espécies estudadas.