27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:170-1


Poster (Painel)
170-1Nanoemulsões encapsulando óleo essencial de orégano: atividade antibacteriana
Autores:Moraes, M. (FZEA - USP - Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (USP)) ; Marostegan, L. F. P. (FZEA - USP - Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (USP)) ; Peres, M. S. (FZEA - USP - Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (USP)) ; Fernandes, A. M. (FZEA - USP - Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (USP)) ; Pinho, S. C. (FZEA - USP - Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (USP))

Resumo

Introdução: o óleo essencial de orégano apresenta um amplo espectro de ação antimicrobiana que está relacionada a dois principais princípios ativos, o timol e o carvacrol. Esta característica é extremamente interessante para emprego na preservação de diversas matrizes alimentícias, tornando o óleo de orégano uma alternativa, segura e eficaz, aos conservantes químicos na conservação de alimentos. A encapsulação deste óleo em sistemas nanoemulsionados é uma alternativa para solucionar alguns desafios tecnológicos na aplicação em alimentos, como a baixa estabilidade durante a armazenagem (alta volatilidade) e a dificuldade de dispersão em formulações aquosas. Materiais e métodos: as nanoemulsões foram produzidas pelo método da temperatura de transição de fases (PIT), utilizando os tensoativos cremophor RH40 e span 80, e os óleos: de orégano (5% massa) e de girassol. O potencial de ação antibacteriana foi avaliado pelo teste de difusão em disco (análise qualitativa) para as bactérias: Staphylococcus aureus (ATCC 25923), Escherichia coli (ATCC 25922) e Bacillus cereus (ATCC14579). O caldo empregado para o crescimento das bactérias foi o BHI (Brain Heart Infusion) e o ágar inserido nas placas de Petri foi o Mueller-Hinton. Resultados e discussão: os resultados obtidos pelo teste de difusão em disco indicaram que houve a formação de halo de inibição de crescimento das bactérias estudadas para as formulações contendo 5 % de óleo de orégano. Em relação às formulações sem adição do óleo de orégano nas suas composições, a ausência da formação do halo de inibição foi completa, o que permite afirmar que o potencial de inibição de crescimento das bactérias está, de fato, atribuída ao óleo de orégano encapsulado. Conclusão: os testes de difusão em disco comprovaram a ação antibacteriana das formulações contendo óleo de orégano, e também possibilitaram atrelar o potencial antibacteriano das nanoemulsões ao óleo de orégano encapsulado. Instituição de Fomento: FAPESP