27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:164-2


Poster (Painel)
164-2COMPOSIÇÃO QUÍMICA, ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E ANTIMICROBIANA DE Ficus pumila Linnaeus
Autores:Noronha, N.M. (UNIFAL - Universidade Federal de Alfenas) ; Ribeiro, G.E. (UNIFAL - Universidade Federal de Alfenas) ; Cabral, I.S.R. (UNIFAL - Universidade Federal de Alfenas) ; Marques, J.M. (UNIFAL - Universidade Federal de Alfenas) ; Santos, M.H. (UNIFAL - Universidade Federal de Alfenas) ; Chavasco, J.K. (UNIFAL - Universidade Federal de Alfenas)

Resumo

O uso de produtos naturais, principalmente de origem vegetal, na terapêutica medicinal representa a forma mais antiga e difundida de medicação. Mesmo após o surgimento de medicamentos sintéticos, considerados mais ativos e seguros, parcela significativa da população ainda tem preferência pelo tratamento à base de produtos naturais. Amplamente utilizada na ornamentação de muros e paredes, a Ficus pumila apresenta inúmeras atividades biológicas, sendo utilizada como antitumoral, antiinflamatório, tônico e no tratamento de doenças como diabetes e hipertensão. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo determinar a composição química e a atividade antimicrobiana e antioxidante dos extratos etanólicos da raiz, caule, folha e fruto de Ficus pumila. Realizou-se a triagem da atividade antimicrobiana pela técnica de difusão em ágar. A concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração microbicida mínima (CMM) também foram determinadas. Com relação à composição química, foi feita a triagem fitoquímica e a dosagem de compostos fenólicos, pelo método de Folin Ciocalteau. A atividade antioxidante foi determinada pelo método do sequestro do radical livre de DPPH. Pela triagem fitoquímica, observou-se a presença de flavonóides e taninos em todos os extratos testados. O teor de compostos fenólicos dos extratos variaram de 84,8 a 492,17 mg AG/g. Já a atividade antioxidante apresentada pelos extratos apresentou EC50 que variou de 58,56 a 12,81 µg/mL. Nos testes microbiológicos, os extratos apresentaram boa atividade antimicrobiana contra Bacillus subtilis, Bacillus cereus, Micrococcus luteus, Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus e Proteus mirabilis, com diâmetros de halos variados. Dentre as partes analisadas da planta, o caule e a raiz foram as mais bioativas. Com base nisso, concluiu-se que os extratos do caule e da raiz foram os mais efetivos tanto para a atividade antimicrobiana quanto para atividade antioxidante.