27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Resumo:34-2


Poster (Painel)
34-2Atividade antimicrobiana in vitro da violaceína de Chromobacterium violaceum
Autores:Batista, A.H.M. (UFC - Universidade Federal do Ceará) ; Moreira, A.C.D. (UFC - Universidade Federal do Ceará) ; Sales, G.W.P. (UFC - Universidade Federal do Ceará) ; Mendes, R.C. (UFC - Universidade Federal do Ceará) ; Nascimento, P.C. (UFC - Universidade Federal do Ceará) ; Silveira, E. R. (UFC - Universidade Federal do Ceará) ; Grangeiro, T.B. (UFC - Universidade Federal do Ceará) ; Nogueira, N. A. P. (UFC - Universidade Federal do Ceará)

Resumo

A violaceína, principal pigmento produzido pela Chromobacterium violaceum, é muito estudado devido grande potencial farmacológico. Dentre as características interessantes que este pigmento apresenta, podem-se destacar as atividades bactericidas, tripanocida, antifúngica, antiviral, antitumoral, entre outras. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana da violaceína obtida da Chromobacterium violaceum ATCC 12472. Foram utilizadas 11 cepas microbianas de referência: Staphylococcus aureus ATCC 6538P, Staphylococcus aureus ATCC 14458, Staphylococcus aureus ATCC 33591, Staphylococcus aureus CBBH 5330, S. epidermidis ATCC 1228, P. aeruginosa ATCC 25619, P. aeruginosa ATCC 9027, K. pneumoniae ATCC 10031, E. coli ATCC 10536, E. coli ATCC 25922 e C. albicans ATCC 10231. A avaliação da atividade antimicrobiana foi realizada pela determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Letal Mínima (CBM), pelos métodos de microdiluição em caldo de cultura em placas de microtitulação e contagem de células viáveis em Agar Plate Count, respectivamente. A CIM será considerada a menor concentração de violaceína capaz de inibir o crescimento das cepas testadas, constatado pela ausência de turvação visível, por inspeção visual do crescimento microbiano. A violaceina foi testada em concentrações que variaram de 0,019-40 µg/ml e , obtidas em solução de DMSO, todos os testes foram realizados em triplicata. A violaceína foi capaz de inibir 54,5% das cepas testadas. Todos as cepas Gram positivo foram inibidas. A cepa mais sensível foi S. aureus ATCC 6538P com CIM de 1,25 µg /mL e CLM de 5 µg /mL. As cepas Gram negativas não foram inibidas pela violaceína, com exceção da E. coli ATCC 25922 que apresentou CIM de 5 µg /mL e CLM de 20 µg /mL. Os resultados obtidos demonstram a excelente atividade antimicrobiana da violaceína sobre cepas bacterianas Gram positiva e Gram negativa.